O Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL) já está pronto para efetuar duas substituições nas sedes do Mundial do Brasil. Segundo o planejamento do COL, São Paulo e Curitiba podem perder o direito de sediarem jogos em alguns dias, pelos problemas que ainda apresentam. E a substituição seria rápida: já há duas alternativas prontas para serem executadas.
As duas cidades que o Comitê pode utilizar estavam entre as postulantes, mas acabaram não sendo selecionadas. Apesar disso, continuaram tocando o projeto de seus estádios (com obras prontas para começar) e mantém a CBF informada. Caso sejam solicitadas, já trazem tudo pronto para aprovação técnica e sua respectiva viabilidade financeira. Belém e Goiânia, por terem estádios públicos, são possibilidades concretas.
Na verdade, o prazo técnico de corte dos dois problemas (Curitiba e São Paulo) já se esgotou. Mas há a questão política, que se sobrepõe neste momento. É neste ponto que São Paulo aposta. Por isso, a insistência com o Morumbi. Alguns membros do comitê paulista acreditam que os patrocinadores da Fifa não vão gostar de saber que a cidade está fora do mapa e pressionarão o COL. Inclusive, uma destas empresas é patrocinadora de camarotes no Morumbi e é um dos trunfos do São Paulo.
Já a situação de Curitiba é diferente. No Comitê, o projeto é considerado o mais fácil dos 12. Tem projeto técnico aprovado, vontade do governo estadual e municipal, valor baixo para ser complementado.
Mas a postura do Atlético-PR, que afirma que não mexerá uma palha sequer, pode impedir uma resolução da questão.
Não há um prazo fixado para o corte das duas cidades – se é que ele vai acontecer realmente. Mas há o entendimento de que o tempo para conseguir licenças ambientais e organizar a burocracia foi ultrapassado. No caso de Curitiba, o projeto é possível de ser realizado em menos tempo, pois o estádio não éum dos principais e já está de pé.
O prazo máximo para início das obras, porém, já está estabelecido: dezembro. Quem não cumprir, sai de cena para a entrada do plano B – isso se for seguido o planejamento do COL, e a política não interferir.
Problemas de Curitiba:
BNDES: O banco só aceita títulos, como o de potencial construtivo, para projetos públicos. No caso do Atlético-PR, o clube teria de conseguir uma ponte com um banco privado ou do próprio estado.
Atlético-PR: A diretoria do clube afirmou ontem que não vai se endividar. Assim, fica praticamente impossível conseguir a ponte que foi sinalizada pelo BNDES.
Possíveis soluções: Como foi o comitê paranaense que indicou a Arena da Baixada, só ele pode substituir o estádio. O que não acontecerá, pois não existe outro projeto. O jeito seria o governo bancar, através de fundos estaduais.
Candidato: SP está garantida
Geraldo Alckmim, candidato do PSDB ao governo de São Paulo nas eleições de outubro, afirmou ontem que a capital paulista está garantida como sede do Mundial de 2014.
– O que ainda está indefinido é se São Paulo terá a abertura do Mundial. Para isso, precisa ter um estádio que atenda as normas da Fifa. As conversas estão adiantadas com o governador, e creio que a definição sobre a construção de um novo estádio ou da reforma do Morumbi deve sair logo.
O candidato garantiu também que é contra a utilização de dinheiro público para a construção de estádios.
Floripa: estádio pronto em 2012
Uma possibilidade de substituição de Curitiba seria a inclusão de Florianópolis (cidade da Região Sul, como Curitiba), que já teria até um estádio pronto em 2012: a Ressacada, que começou a sua reforma, ampliando a capacidade para 40 mil lugares (o mínimo exigido pela Fifa) e já tem obras de duplicação viária em execução.
O Figueirense praticamente paralisou o projeto de reforma do Orlando Scarpelli. O presidente do Avaí, João Zunino, confidenciou a amigos que o estádio estaria pronto para ser usado pela Fifa na Copa das Confederações.
Zunino afirma que será preciso muito mais para a Ressacada entrar na Copa: – Será um estádio confortável, mas não terá a imponência exigida pela Fifa.
Belém já avisou ao COL: está pronta para a Copa
Ciente de que ainda tem chances de ser uma das sedes do Mundial, Belém manteve contato recente com o COL. Segundo apurou a reportagem do LANCENET!, o governo do Pará enviou aos organizadores um documento em que se coloca disponível para receber jogos do torneio.
Na correspondência, há informações sobre o andamento das obras de infraestrutura apresentadas ao COL durante o período de candidatura. Além disso, o documento reafirma a capacidade financeira do estado para cumprir as exigências da Fifa.
– O Pará é um dos estados com maior capacidade de endividamento. Além disso, contamos com interesse de diversos investidores, inclusive de estrangeiros – afirmou fonte ligada ao governo paraense.
Apesar de inicialmente não ter sido escolhida para ser uma das 12 sedes, Belém vê seu cronograma de ações apresentado ao COL e à Fifa ser levado adiante. Em maio, a primeira obra de seu projeto de mobilidade urbana foi inaugurada: um complexo viário na via que dá acesso ao Estádio do Mangueirão com custo estimado de R$ 131 milhões.
Belém conta com fortes investimentos no setor de hotelaria – cinco hotéis foram inaugurados no último ano. O aeroporto da cidade possui capacidade próxima da necessária, enquanto o projeto do novo Mangueirão cumpre as exigências da Fifa.
As duas cidades que o Comitê pode utilizar estavam entre as postulantes, mas acabaram não sendo selecionadas. Apesar disso, continuaram tocando o projeto de seus estádios (com obras prontas para começar) e mantém a CBF informada. Caso sejam solicitadas, já trazem tudo pronto para aprovação técnica e sua respectiva viabilidade financeira. Belém e Goiânia, por terem estádios públicos, são possibilidades concretas.
Na verdade, o prazo técnico de corte dos dois problemas (Curitiba e São Paulo) já se esgotou. Mas há a questão política, que se sobrepõe neste momento. É neste ponto que São Paulo aposta. Por isso, a insistência com o Morumbi. Alguns membros do comitê paulista acreditam que os patrocinadores da Fifa não vão gostar de saber que a cidade está fora do mapa e pressionarão o COL. Inclusive, uma destas empresas é patrocinadora de camarotes no Morumbi e é um dos trunfos do São Paulo.
Já a situação de Curitiba é diferente. No Comitê, o projeto é considerado o mais fácil dos 12. Tem projeto técnico aprovado, vontade do governo estadual e municipal, valor baixo para ser complementado.
Mas a postura do Atlético-PR, que afirma que não mexerá uma palha sequer, pode impedir uma resolução da questão.
Não há um prazo fixado para o corte das duas cidades – se é que ele vai acontecer realmente. Mas há o entendimento de que o tempo para conseguir licenças ambientais e organizar a burocracia foi ultrapassado. No caso de Curitiba, o projeto é possível de ser realizado em menos tempo, pois o estádio não éum dos principais e já está de pé.
O prazo máximo para início das obras, porém, já está estabelecido: dezembro. Quem não cumprir, sai de cena para a entrada do plano B – isso se for seguido o planejamento do COL, e a política não interferir.
Problemas de Curitiba:
BNDES: O banco só aceita títulos, como o de potencial construtivo, para projetos públicos. No caso do Atlético-PR, o clube teria de conseguir uma ponte com um banco privado ou do próprio estado.
Atlético-PR: A diretoria do clube afirmou ontem que não vai se endividar. Assim, fica praticamente impossível conseguir a ponte que foi sinalizada pelo BNDES.
Possíveis soluções: Como foi o comitê paranaense que indicou a Arena da Baixada, só ele pode substituir o estádio. O que não acontecerá, pois não existe outro projeto. O jeito seria o governo bancar, através de fundos estaduais.
Candidato: SP está garantida
Geraldo Alckmim, candidato do PSDB ao governo de São Paulo nas eleições de outubro, afirmou ontem que a capital paulista está garantida como sede do Mundial de 2014.
– O que ainda está indefinido é se São Paulo terá a abertura do Mundial. Para isso, precisa ter um estádio que atenda as normas da Fifa. As conversas estão adiantadas com o governador, e creio que a definição sobre a construção de um novo estádio ou da reforma do Morumbi deve sair logo.
O candidato garantiu também que é contra a utilização de dinheiro público para a construção de estádios.
Floripa: estádio pronto em 2012
Uma possibilidade de substituição de Curitiba seria a inclusão de Florianópolis (cidade da Região Sul, como Curitiba), que já teria até um estádio pronto em 2012: a Ressacada, que começou a sua reforma, ampliando a capacidade para 40 mil lugares (o mínimo exigido pela Fifa) e já tem obras de duplicação viária em execução.
O Figueirense praticamente paralisou o projeto de reforma do Orlando Scarpelli. O presidente do Avaí, João Zunino, confidenciou a amigos que o estádio estaria pronto para ser usado pela Fifa na Copa das Confederações.
Zunino afirma que será preciso muito mais para a Ressacada entrar na Copa: – Será um estádio confortável, mas não terá a imponência exigida pela Fifa.
Belém já avisou ao COL: está pronta para a Copa
Ciente de que ainda tem chances de ser uma das sedes do Mundial, Belém manteve contato recente com o COL. Segundo apurou a reportagem do LANCENET!, o governo do Pará enviou aos organizadores um documento em que se coloca disponível para receber jogos do torneio.
Na correspondência, há informações sobre o andamento das obras de infraestrutura apresentadas ao COL durante o período de candidatura. Além disso, o documento reafirma a capacidade financeira do estado para cumprir as exigências da Fifa.
– O Pará é um dos estados com maior capacidade de endividamento. Além disso, contamos com interesse de diversos investidores, inclusive de estrangeiros – afirmou fonte ligada ao governo paraense.
Apesar de inicialmente não ter sido escolhida para ser uma das 12 sedes, Belém vê seu cronograma de ações apresentado ao COL e à Fifa ser levado adiante. Em maio, a primeira obra de seu projeto de mobilidade urbana foi inaugurada: um complexo viário na via que dá acesso ao Estádio do Mangueirão com custo estimado de R$ 131 milhões.
Belém conta com fortes investimentos no setor de hotelaria – cinco hotéis foram inaugurados no último ano. O aeroporto da cidade possui capacidade próxima da necessária, enquanto o projeto do novo Mangueirão cumpre as exigências da Fifa.
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