Em um jogo cercado de nervosismo, o São Paulo venceu nesta quinta-feira o Internacional por 2 a 1, no Morumbi, mas quem avançou na Copa Libertadores foi o Colorado, que venceu a partida de ida por 1 a 0 e se classificou para a decisão por ter feito mais gols fora de casa. De quebra, a equipe se classificou para o Mundial Interclubes de Dubai.
Como a final será disputada contra o Chivas, do México, e os clubes mexicanos vão ao Mundial apenas por meio da Concacaf, o Colorado já garantiu a sua vaga. Com o resultado, o Inter repetiu 2006, quando venceu o Tricolor na final da Libertadores.
O Internacional está, portanto, a dois jogos de conquistar seu segundo título da Libertadores e empatar com o rival Grêmio. O jogo de ida da decisão será disputado na próxima quarta-feira (11), no México. A decisão do título será no Beira-Rio, no dia 18.
Diferentemente do que o São Paulo fez no Beira-Rio, o Internacional não abdicou do ataque nos primeiros minutos de jogo. Atentos contra a possibilidade de sofrerem pressão tricolor, os colorados procuravam tocar a bola e avançar ao campo ofensivo todas as vezes que tinham a posse da bola.
Os primeiros 15 minutos foram de estudo por ambas as partes. Cansado dos toques no meio-campo, o meia Hernanes resolveu arriscar de longe aos 16min. A bola passou à direita de Renan, que apenas acompanhou.
O Internacional começou a perceber que o São Paulo não conseguia chegar com perigo e se mandou ao ataque. Aos 20min, a zaga tricolor vacilou e deixou Taison livre na frente da área. O atacante chutou baixo, e Rogério Ceni caiu para fazer difícil defesa.
Quatro minutos depois, quase o goleiro entregou um gol para o time gaúcho. Ceni tentou dar um chutão para a frente, mas pegou mal na bola. A bola sobrou para Tinga, que tentou bater por cobertura. A bola, no entanto, foi baixa demais, facilitando a recuperação do arqueiro são-paulino.
O Internacional conseguia cumprir à risca sua proposta de se defender bem e arriscar alguns ataques para marcar um gol. No entanto, o Colorado cometia um erro: fazer muitas faltas no campo de defesa. Mesmo longe do gol, elas causavam perigo à meta gaúcha, pois Hernanes levantava todas as cobranças na área.
Em uma delas, Alex Silva quase aproveitou. Aos 30min, a tática deu certo. O meia cruzou mal e a bola ficou clara para defesa de Renan, mas o goleiro não segurou a bola, que bateu em seu peito, subiu e ficou perfeita para Alex Silva cabecear sem goleiro. A bola ainda resvalou na trave antes de entrar.
Com o gol, ambas as equipes ficaram ainda mais atentas defensivamente. O Inter, porém, passou a atacar mais. Com isso, conseguiu duas faltas perigosas, que D’Alessandro e Alecsandro bateram mal, antes de o árbitro apitar o fim do primeiro tempo.
O Inter voltou para o segundo tempo disposto a fazer um gol e complicar a classificação são-paulina. No ataque, o Internacional teve uma falta perigosa aos 6min. D’Alessandro bateu de longe, Alecsandro desviou no meio do caminho e tirou de Rogério Ceni: 1 a 1.
Com o gol, o São Paulo precisava fazer mais dois para se classificar. A torcida ficou calada e pareceu perder a esperança por alguns momentos. No entanto, um lance de sorte recolocou o Tricolor na partida. Aos 8min, Rodrigo Souto rebateu despretensiosamente um corte feito pela zaga colorada. A bola sobrou para Ricardo Oliveira, que tinha condições de jogo. Na cara de Renan, ele não perdoou e fez 2 a 1.
A partir daí, o jogo virou correria. A parte tática ficou menos importante, e o coração passou a contar. Aos 18min, o Inter quase empatou de novo. Sandro cruzou rasteiro para Tinga. Rogério já estava caído, mas o lateral-direito Jean conseguiu desviar a bola, que se encaminhava para o gol. No lance seguinte, Hernanes assustou em chute de fora da área.
O nervosismo era claro em campo e nas arquibancadas. Torcedores ficavam quietos, e jogadores erravam passes e dribles. O Internacional continuava apostando em tocar a bola no campo de ataque. O Tricolor só chegou com perigo novamente aos 32min, em cruzamento de Hernanes, que Fernandão e Dagoberto não aproveitaram.
Três minutos depois, Tinga foi expulso ao tomar o segundo cartão amarelo, renovando as esperanças tricolores, que não foram recompensadas com um gol que garantisse o avanço à decisão.
Como a final será disputada contra o Chivas, do México, e os clubes mexicanos vão ao Mundial apenas por meio da Concacaf, o Colorado já garantiu a sua vaga. Com o resultado, o Inter repetiu 2006, quando venceu o Tricolor na final da Libertadores.
O Internacional está, portanto, a dois jogos de conquistar seu segundo título da Libertadores e empatar com o rival Grêmio. O jogo de ida da decisão será disputado na próxima quarta-feira (11), no México. A decisão do título será no Beira-Rio, no dia 18.
Diferentemente do que o São Paulo fez no Beira-Rio, o Internacional não abdicou do ataque nos primeiros minutos de jogo. Atentos contra a possibilidade de sofrerem pressão tricolor, os colorados procuravam tocar a bola e avançar ao campo ofensivo todas as vezes que tinham a posse da bola.
Os primeiros 15 minutos foram de estudo por ambas as partes. Cansado dos toques no meio-campo, o meia Hernanes resolveu arriscar de longe aos 16min. A bola passou à direita de Renan, que apenas acompanhou.
O Internacional começou a perceber que o São Paulo não conseguia chegar com perigo e se mandou ao ataque. Aos 20min, a zaga tricolor vacilou e deixou Taison livre na frente da área. O atacante chutou baixo, e Rogério Ceni caiu para fazer difícil defesa.
Quatro minutos depois, quase o goleiro entregou um gol para o time gaúcho. Ceni tentou dar um chutão para a frente, mas pegou mal na bola. A bola sobrou para Tinga, que tentou bater por cobertura. A bola, no entanto, foi baixa demais, facilitando a recuperação do arqueiro são-paulino.
O Internacional conseguia cumprir à risca sua proposta de se defender bem e arriscar alguns ataques para marcar um gol. No entanto, o Colorado cometia um erro: fazer muitas faltas no campo de defesa. Mesmo longe do gol, elas causavam perigo à meta gaúcha, pois Hernanes levantava todas as cobranças na área.
Em uma delas, Alex Silva quase aproveitou. Aos 30min, a tática deu certo. O meia cruzou mal e a bola ficou clara para defesa de Renan, mas o goleiro não segurou a bola, que bateu em seu peito, subiu e ficou perfeita para Alex Silva cabecear sem goleiro. A bola ainda resvalou na trave antes de entrar.
Com o gol, ambas as equipes ficaram ainda mais atentas defensivamente. O Inter, porém, passou a atacar mais. Com isso, conseguiu duas faltas perigosas, que D’Alessandro e Alecsandro bateram mal, antes de o árbitro apitar o fim do primeiro tempo.
O Inter voltou para o segundo tempo disposto a fazer um gol e complicar a classificação são-paulina. No ataque, o Internacional teve uma falta perigosa aos 6min. D’Alessandro bateu de longe, Alecsandro desviou no meio do caminho e tirou de Rogério Ceni: 1 a 1.
Com o gol, o São Paulo precisava fazer mais dois para se classificar. A torcida ficou calada e pareceu perder a esperança por alguns momentos. No entanto, um lance de sorte recolocou o Tricolor na partida. Aos 8min, Rodrigo Souto rebateu despretensiosamente um corte feito pela zaga colorada. A bola sobrou para Ricardo Oliveira, que tinha condições de jogo. Na cara de Renan, ele não perdoou e fez 2 a 1.
A partir daí, o jogo virou correria. A parte tática ficou menos importante, e o coração passou a contar. Aos 18min, o Inter quase empatou de novo. Sandro cruzou rasteiro para Tinga. Rogério já estava caído, mas o lateral-direito Jean conseguiu desviar a bola, que se encaminhava para o gol. No lance seguinte, Hernanes assustou em chute de fora da área.
O nervosismo era claro em campo e nas arquibancadas. Torcedores ficavam quietos, e jogadores erravam passes e dribles. O Internacional continuava apostando em tocar a bola no campo de ataque. O Tricolor só chegou com perigo novamente aos 32min, em cruzamento de Hernanes, que Fernandão e Dagoberto não aproveitaram.
Três minutos depois, Tinga foi expulso ao tomar o segundo cartão amarelo, renovando as esperanças tricolores, que não foram recompensadas com um gol que garantisse o avanço à decisão.
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