foto treino 04/08 ct barra funda
Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM
A vitória do Chivas diante do Universidad de Chile (2 a 0), anteontem, na semifinal, colocou o São Paulo a um jogo do céu ou do inferno. Como os mexicanos, convidados da Conmebol na Taça Libertadores, não vão ao Mundial de Clubes mesmo se conquistarem o título, a equipe paulista decide hoje, às 21h50, diante do Internacional, além de vaga na decisão, o representante sul-americano no torneio de Abu Dabi no final do ano. Mais do que nunca, o duelo desta noite, no Morumbi, vale a temporada para o São Paulo.
Todo o planejamento feito pelo técnico Ricardo Gomes para o ano mirava uma vaga na final da Taça Libertadores. Com o bônus da classificação antecipada ao Mundial, ganhou ainda mais importância. Só que para chegar lá a equipe terá de reverter vantagem do Inter construída no Beira-Rio (1 a 0) e, de preferência, mostrar o bom futebol perdido entre as quartas de final da competição - contra o Cruzeiro (duas vitórias por 2 a 0), mais de dois meses atrás - e o início deste confronto semifinal.
"Jogamos o ano em 90 minutos", define o treinador. "No primeiro dia de trabalho do ano, dissemos que tudo que estávamos fazendo era para chegarmos a este ponto da Libertadores. Se nos propusessem um acordo para estar na segunda partida da semifinal, no Morumbi, precisando reverter 1 gol de vantagem do adversário, muitos aceitariam de bom grado. Temos plena condição de buscar a classificação."
O problema é que, no São Paulo, a Libertadores costuma valer demais. Uma queda para o Inter agora e os maus resultados no Campeonato Brasileiro (três derrotas nos últimos cinco jogos) fatalmente custarão o emprego do treinador. "Não vou ficar pensando em suposições. Só posso pensar em situações concretas. Muita coisa pode acontecer depois deste jogo", comenta Ricardo Gomes.
O treinador sabe que está ameaçado e que a situação é delicada para a equipe. Tanto que vai colocar em campo, no jogo decisivo, formação testada apenas no segundo tempo da partida contra o Ceará, domingo, no Morumbi (vitória por 2 a 1): três atacantes, com Fernandão recuando um pouco para ajudar na armação, e jogadores pesados no meio-campo. Não consegue visualizar outra saída.
"Não há nada num ambiente profissional que possa dar mais confiança do que os resultados. Voltamos a vencer contra o Ceará, então teremos essa motivação", garante o técnico.
O problema é que sofrer um gol no Morumbi poderá ser fatal. "Não temos muita escolha. Precisamos vencer, ir ao ataque e tentar manter o equilíbrio defensivo", conta Ricardo Gomes. "O Inter tem uma vantagem. Ela é importante, mas não é decisiva."
Cabia mais gente. Da carga de 64.921 ingressos colocados à venda para hoje, 46.304 foram vendidos até ontem. Todas as entradas para as arquibancadas já estão na mão de torcedores. Esse é o problema, o motivo de terem sido negociados apenas 600 bilhetes ontem: só sobraram convites com preços mais elevados.
O ingresso mais barato nas bilheterias do Morumbi agora custa R$ 160 (setor térreo Visa). O estádio receberá grande público, mas talvez não esteja lotado.
Crédito: Wagner Carmo/VIPCOMM
A vitória do Chivas diante do Universidad de Chile (2 a 0), anteontem, na semifinal, colocou o São Paulo a um jogo do céu ou do inferno. Como os mexicanos, convidados da Conmebol na Taça Libertadores, não vão ao Mundial de Clubes mesmo se conquistarem o título, a equipe paulista decide hoje, às 21h50, diante do Internacional, além de vaga na decisão, o representante sul-americano no torneio de Abu Dabi no final do ano. Mais do que nunca, o duelo desta noite, no Morumbi, vale a temporada para o São Paulo.
Todo o planejamento feito pelo técnico Ricardo Gomes para o ano mirava uma vaga na final da Taça Libertadores. Com o bônus da classificação antecipada ao Mundial, ganhou ainda mais importância. Só que para chegar lá a equipe terá de reverter vantagem do Inter construída no Beira-Rio (1 a 0) e, de preferência, mostrar o bom futebol perdido entre as quartas de final da competição - contra o Cruzeiro (duas vitórias por 2 a 0), mais de dois meses atrás - e o início deste confronto semifinal.
"Jogamos o ano em 90 minutos", define o treinador. "No primeiro dia de trabalho do ano, dissemos que tudo que estávamos fazendo era para chegarmos a este ponto da Libertadores. Se nos propusessem um acordo para estar na segunda partida da semifinal, no Morumbi, precisando reverter 1 gol de vantagem do adversário, muitos aceitariam de bom grado. Temos plena condição de buscar a classificação."
O problema é que, no São Paulo, a Libertadores costuma valer demais. Uma queda para o Inter agora e os maus resultados no Campeonato Brasileiro (três derrotas nos últimos cinco jogos) fatalmente custarão o emprego do treinador. "Não vou ficar pensando em suposições. Só posso pensar em situações concretas. Muita coisa pode acontecer depois deste jogo", comenta Ricardo Gomes.
O treinador sabe que está ameaçado e que a situação é delicada para a equipe. Tanto que vai colocar em campo, no jogo decisivo, formação testada apenas no segundo tempo da partida contra o Ceará, domingo, no Morumbi (vitória por 2 a 1): três atacantes, com Fernandão recuando um pouco para ajudar na armação, e jogadores pesados no meio-campo. Não consegue visualizar outra saída.
"Não há nada num ambiente profissional que possa dar mais confiança do que os resultados. Voltamos a vencer contra o Ceará, então teremos essa motivação", garante o técnico.
O problema é que sofrer um gol no Morumbi poderá ser fatal. "Não temos muita escolha. Precisamos vencer, ir ao ataque e tentar manter o equilíbrio defensivo", conta Ricardo Gomes. "O Inter tem uma vantagem. Ela é importante, mas não é decisiva."
Cabia mais gente. Da carga de 64.921 ingressos colocados à venda para hoje, 46.304 foram vendidos até ontem. Todas as entradas para as arquibancadas já estão na mão de torcedores. Esse é o problema, o motivo de terem sido negociados apenas 600 bilhetes ontem: só sobraram convites com preços mais elevados.
O ingresso mais barato nas bilheterias do Morumbi agora custa R$ 160 (setor térreo Visa). O estádio receberá grande público, mas talvez não esteja lotado.
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