Ato ou efeito de vencer o inimigo ou competidor em uma guerra, batalha, ou em qualquer competição.

Essa é a definição para a palavra “vitória” no Aurélio, mais famoso dos dicionários. O termo anda em desuso pelos lados do São Paulo.

Se a equipe não vencer o Ceará, a partir das 18h30, no Morumbi (em tempo real pelo LANCENET!), irá chegar a dois meses sem triunfos.

Nada mais inspirador do que romper a abstinência no futebol em 31 de julho, quando se comemora o Dia Mundial do Orgasmo.

O ídolo Romário eternizou a comparação do gol ao orgasmo. Que inveja devem ter os homens do atacante que balançou redes 1.002 vezes... O português Figo já disse que ver o argentino Lionel Messi em campo é como ter um orgasmo.

Neste sábado, os são-paulinos querem extravasar! Desde 6 de junho, quando Dagoberto marcou três gols diante do Grêmio, o time não ganha um jogo. Foram quatro derrotas (Avaí, Vitória, Santos e Internacional) e um empate (Grêmio Prudente).

A relação provavelmente não será das mais empolgantes aos envolvidos. O palco estará vazio, a competição não é prioridade, embora uma derrota possa representar a queda para a zona de rebaixamento. Mas o São Paulo precisa recuperar a auto-estima antes do grande desafio, na quinta-feira, quando terá de dar prazer a milhões de torcedores na partida de volta diante do Internacional.

– Às vezes, orgasmo pouco não resolve. Em Porto Alegre não houve uma broxada. Nem entramos em campo. Nosso orgasmo será na quinta-feira – afirmou o superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha.

Até lá, Ricardo Gomes e os jogadores terão de controlar a ansiedade para não darem mais um vexame. A pressão de dirigentes e torcedores é tamanha que a classificação diante do Internacional vai representar muito mais do que o ápice sexual.

E se a recuperação tiver início neste sábado, os tricolores poderão comemorar a vitória (e a data) em grande estilo!