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Giuliano acaba com marasmo da criação e dá vida ao duelo semifinal

Meia reserva do Colorado entrou em campo e mudou o jogo. Do lado tricolor, Hernanes e Marlos estiveram apagados. Quase nulos

Em outros tempos, Internacional e São Paulo mostravam muito mais criatividade do que atualmente. Uma pena. Até porque a semifinal da Libertadores, iniciada na última quarta-feira, no Beira-Rio, com vitória colorada por 1 a 0, merecia mais momentos brilhantes. Na etapa inicial, pelo Colorado, Andrezinho e D’Alessandro tentaram mais, é verdade. Mas do lado tricolor, Hernanes e Marlos foram nulos.

O que compensou a falta de ação do São Paulo foi o sistema defensivo. Miranda, Alex Silva e Richarlyson foram seguros nos poucos ataques do Inter. Poucos porque D’Alessandro não conseguia colocar os atacantes em condição de gol, e Andrezinho, ajudando na marcação, bateu mais escanteio do que criou.

A mesma coisa aconteceu com Hernanes. Teoricamente o cérebro da equipe do Morumbi, o camisa 10 correu o campo todo para auxiliar na marcação, mas quando tinha de pensar... Marlos, por sua vez, parecia estar estreando. Nervoso, se atrapalhou com a bola, prendeu-a demais e errou muitos passes.

Os torcedores do Inter pelo menos viram passes de calcanhar de D’Alessandro e uma vontade maior de Andrezinho. Nada, porém, suficientemente bom para fazer o Colorado ficar em vantagem. E para o segundo tempo, o “profeta” Hernanes fez a previsão. E nela, o time gaúcho teria problemas.

- A proposta era essa. Tínhamos de marcar forte para não deixar o Inter jogar. Agora eles vão cansar, espaços vão aparecer e o São Paulo vai para cima – declarou o são-paulino Hernanes, ao fim do primeiro tempo.

Mas o Colorado não cansou. Pelo contrário, se renovou. Os donos da casa voltaram para o segundo tempo sufocando o São Paulo em seu campo de defesa. D’Alessandro, mais inspirado, caiu pela esquerda e infernizou o Tricolor. Mas foi Giuliano quem decidiu para o Inter. Ele entrou no lugar de Andrezinho, aos 19.

Entrada de Giuliano muda o jogo

Três minutos depois, o meia recebeu de Alecsandro, girou e bateu no canto direito de Rogério Ceni. Sem chance. A entrada de Giuliano deu outra cara para o meio campo colorado. O Internacional só não construiu uma goleada porque o camisa 1 do rival estava inspirado e porque a pontaria também não ajudou.

Melhor para o São Paulo, que tentou algo diferente apenas depois que estava em desvantagem. Antes, o time de Ricardo Gomes estava “acéfalo”. Hernanes, que muito falou no intervalo, pouco fez. Marlos, escondido, saiu para a entrada de Fernandinho, que também não fez muito. Enfim, o Tricolor se escondeu no jogo.

A opção pela retranca não deu certo, e a derrota por 1 a 0 foi lucro. Ao Inter, resta comemorar a melhora na criação no segundo tempo e a consistência adquirida.

O jogo de volta entre as duas equipes, pelas semifinais da Libertadores, será na próxima quinta-feira, às 21h50m, no estádio do Morumbi. O Inter joga pelo empate. Vitória tricolor por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Se o Colorado anotar um gol, o São Paulo precisa fazer dois de diferença.

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