Em 2006, o Internacional ficou com o título da Libertadores, ao vencer o São Paulo no Morumbi por 2 a 1 e empatar em casa por 2 a 2. No confronto do Beira-Rio, o goleiro Rogério Ceni falhou no primeiro gol gaúcho e foi um dos “vilões” da derrota são-paulina.

Em entrevista a rádio Joven Pan, o goleiro afirmou que lembra daquela partida todo dia e que gostaria que o placar do segundo jogo se repetisse.

- Lembro daquela partida todo dia e ficaria feliz se o placar fosse o mesmo, porque voltaríamos para casa com um bom resultado.

Ceni também afirmou que não existe essa história de favoritismo.

- O favoritismo não é nada. Em 2006, o São Paulo tinha um time superior, mas em cinco minutos tudo mudou com a expulsão do Josué, enquanto o Edinho, do Inter, também deu uma entrada dura e continuo em campo.

Durante a semana, os dirigentes dos dois clubes trocaram declarações que apimentaram o clássico. Na segunda-feira (26), Vitório Piffero, presidente do Internacional, jogou mais gasolina na fogueira ao dizer que os gaúchos preparam um inferno para o rival paulista.

O superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, respondeu.

- Um clube como o São Paulo já enfrentou infernos maiores.

São Paulo e Inter estão praticamente escalados para a partida. No clube paulista a única dúvida é na defesa que pode ter a presença de Xandão ou Richarlyson. Ricardo Gomes escondeu o jogo e disse que só será divulgado o time minutos antes do jogo. No Inter há alguns mistérios, como a escalação de Rafael Sóbis. A tendência é que ele, assim como Ricardo Oliveira, novo reforço tricolor, comecem no banco de reservas.