Ricardo Gomes resistiu às pressões internas e manteve-se como técnico do São Paulo, apesar do interesse da direção por Dunga. E garante não ter medo de perder o cargo. Tanto que manterá seus planos e, mesmo vindo de três tropeços seguidos no Campeonato Brasileiro, poupará quase todo o time titular no clássico com o Santos amanhã.
Apenas Rogério Ceni e mais um jogador - provavelmente Xandão - que atuaram quarta-feira no empate diante do Grêmio Prudente (1 a 1), representarão o time titular na Vila Belmiro. Além deles, jovens como o lateral-esquerdo Diogo e o volante Casemiro, que estreiam no time profissional, e Samuel, recém-contratado do Joinville, estarão em campo.
"O momento é decisivo. Temos um clássico importante pela frente. Mas não vou mudar o planejamento para salvar meu emprego", disse o treinador. "Estamos falando da final da Libertadores, o sonho de todo torcedor. Preciso manter o grupo equilibrado para nossa prioridade, que é o jogo com o Inter, quarta feira. Desta semifinal sairá o grande candidato ao tÃtulo da Libertadores."
Rumores não abalam. O técnico não perdeu a tranquilidade com os rumores de que seria demitido. Ontem, comandou mais um treino com naturalidade e fez questão de encontrar os jornalistas na saÃda, como costuma fazer todas as sexta-feiras. Também não manifestou qualquer inconformidade com os dirigentes são-paulinos, que teriam pensado em demiti-lo e trazer Dunga.
"Falei com o João Paulo (Jesus Lopes, diretor de futebol) no dia seguinte ao empate e ele me disse que o trabalho seguiria. Contestar crÃticas não leva a nada. O que importa são os resultados. Confio na avaliação da diretoria", explicou o técnico, que ontem já ensaiou o time que atuará contra o Santos. "Meu foco é o São Paulo. Os resultados pós-Copa não foram bons. Há um certo exagero da imprensa, é verdade. Mas e daÃ? Os resultados é que podem mudar."
Renovação só após final. O técnico aparentou pouca preocupação com a renovação de seu contrato - termina em 18 de agosto, dia da decisão da Taça Libertadores -, que ficou seriamente ameaçada e fatalmente não ocorrerá caso o time seja eliminado pelo Internacional.
"Dá para tocar o trabalho independentemente da situação. Se não houvesse mais confiança, teria sido demitido já. Não dá para parar e pensar no que pensa a diretoria ou a imprensa a respeito da minha continuidade", desabafou Ricardo Gomes, que disse estar acostumado à pressão. "Não é algo que me incomode. Surgi para o futebol num grande time do Rio (o Fluminense) e estou acostumado com isso. É algo que faz parte da minha vida."
Volta por cima. O técnico reconheceu que os rumores de sua saÃda deixaram os jogadores em dúvida. Mas utiliza discurso de que a volta por cima está próxima: basta passar pelo Inter para o time embalar e as crÃticas cessarem. "No futebol, as coisas mudam muito rapidamente. Estávamos embalados antes desta parada para a Copa do Mundo, já nos colocavam como favoritos contra o Inter", lembrou o técnico. "Agora, os gaúchos são os favoritos. Mas, se nos classificarmos para a final, invertemos a situação outra vez. O grande resultado joga a favor, assim como o contrário também é verdade."
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Apenas Rogério Ceni e mais um jogador - provavelmente Xandão - que atuaram quarta-feira no empate diante do Grêmio Prudente (1 a 1), representarão o time titular na Vila Belmiro. Além deles, jovens como o lateral-esquerdo Diogo e o volante Casemiro, que estreiam no time profissional, e Samuel, recém-contratado do Joinville, estarão em campo.
"O momento é decisivo. Temos um clássico importante pela frente. Mas não vou mudar o planejamento para salvar meu emprego", disse o treinador. "Estamos falando da final da Libertadores, o sonho de todo torcedor. Preciso manter o grupo equilibrado para nossa prioridade, que é o jogo com o Inter, quarta feira. Desta semifinal sairá o grande candidato ao tÃtulo da Libertadores."
Rumores não abalam. O técnico não perdeu a tranquilidade com os rumores de que seria demitido. Ontem, comandou mais um treino com naturalidade e fez questão de encontrar os jornalistas na saÃda, como costuma fazer todas as sexta-feiras. Também não manifestou qualquer inconformidade com os dirigentes são-paulinos, que teriam pensado em demiti-lo e trazer Dunga.
"Falei com o João Paulo (Jesus Lopes, diretor de futebol) no dia seguinte ao empate e ele me disse que o trabalho seguiria. Contestar crÃticas não leva a nada. O que importa são os resultados. Confio na avaliação da diretoria", explicou o técnico, que ontem já ensaiou o time que atuará contra o Santos. "Meu foco é o São Paulo. Os resultados pós-Copa não foram bons. Há um certo exagero da imprensa, é verdade. Mas e daÃ? Os resultados é que podem mudar."
Renovação só após final. O técnico aparentou pouca preocupação com a renovação de seu contrato - termina em 18 de agosto, dia da decisão da Taça Libertadores -, que ficou seriamente ameaçada e fatalmente não ocorrerá caso o time seja eliminado pelo Internacional.
"Dá para tocar o trabalho independentemente da situação. Se não houvesse mais confiança, teria sido demitido já. Não dá para parar e pensar no que pensa a diretoria ou a imprensa a respeito da minha continuidade", desabafou Ricardo Gomes, que disse estar acostumado à pressão. "Não é algo que me incomode. Surgi para o futebol num grande time do Rio (o Fluminense) e estou acostumado com isso. É algo que faz parte da minha vida."
Volta por cima. O técnico reconheceu que os rumores de sua saÃda deixaram os jogadores em dúvida. Mas utiliza discurso de que a volta por cima está próxima: basta passar pelo Inter para o time embalar e as crÃticas cessarem. "No futebol, as coisas mudam muito rapidamente. Estávamos embalados antes desta parada para a Copa do Mundo, já nos colocavam como favoritos contra o Inter", lembrou o técnico. "Agora, os gaúchos são os favoritos. Mas, se nos classificarmos para a final, invertemos a situação outra vez. O grande resultado joga a favor, assim como o contrário também é verdade."
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