O auxiliar-técnico Milton Cruz, do São Paulo, é amigo de longa data de Muricy Ramalho, desde o tempo em que ambos eram jogadores do Tricolor paulista, no final da década de 1970. Por isso, Cruz não ficou surpreso com a notÃcia de que Muricy teria descartado o convite da CBF para assumir a Seleção Brasileira, nesta sexta-feira, para renovar contrato com o Fluminense por mais dois anos.
Apesar de achar que a oportunidade de comandar a seleção valha uma conversa de Muricy com o clube carioca para liberá-lo de seu acordo, o auxiliar de Ricardo Gomes não acredita que seu amigo irá fazê-lo. Para ilustrar essa impressão, Cruz inclusive lembrou de uma ocasião em 2004, quando o São Paulo sondou o treinador para o comando da equipe, após a queda de Cuca, mas Muricy recusou o convite porque já estava praticamente acertado com o Internacional.
- Isso é do carater dele, que é forte. Ele é profissional, assumiu um compromisso e aconteceu essa oportunidade num momento em que ele está bem, com o time em primeiro lugar no campeonato. Acho que ele vai cumprir o contrato dele sem rancor nenhum. A gente sabe que de repente é uma oportunidade que ele vai perder, mas ele jamais vai querer romper o contrato - disse Cruz à Rádio Globo.
Se pudesse, o auxiliar diria ao amigo que acha que a oportunidade vale a pena. Entretanto, não é só com a imprensa que Muricy não vai falar até domingo: Cruz disse que tentou telefonar, mas o técnico não o atendeu. Mesmo assim, ele mantém a esperança que o clube carioca volte atrás.
- São momentos e oportunidades que você tem que aproveitar na vida. Acredito que o Fluminense vai agir de bom senso e liberar o Muricy.
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