
Ontem o São Paulo voltou à disputa do Brasileirão 2010 com derrota em casa para o Avaí. E o técnico Ricardo Gomes contou com todos os titulares - menos, claro, com Cicinho, que voltou para a Roma. Procurei hoje vídeos e matérias sobre a partida para compartilhar com vocês uma análise do adversário do Inter na semifinal da Copa Libertadores.
O São Paulo manteve o 3-5-2 preferencial. Houve, na comparação com o time que fechou a parte inicial do Brasileirão antes da Copa do Mundo, apenas uma troca de posicionamento: Miranda passou para o lado direito do trio defensivo, e Alex Silva assumiu a “sobra”. Richarlyson permaneceu como zagueiro pela esquerda, fazendo a saída de jogo.
O meio-campo tem triângulo de base alta, com Rodrigo Souto de primeiro volante, e a dupla Hernanes-Marlos na articulação. Os alas são Júnior César e Jean. Na frente, Dagoberto movimentando-se pelos lados, e Fernandão na referência, recuando no pivô e participando também da organização das transições ofensivas.
Contra o Avaí, o principal problema se deu na faixa esquerda defensiva. Richarlyson apoiou simultaneamente a Júnior César. Este avanço duplo do ala e do zagueiro abriu um grande espaço no setor - representado no diagrama tático que ilustra o post pela área vermelha. Por ali, o Avaí buscou os contra-ataques, obrigando Alex Silva a sair da sobra, e provocando um efeito cascata de zonas de marcação descobertas.
No segundo tempo, o São Paulo mudou para o 4-4-2, com meio-campo em quadrado. Rodrigo Souto deu lugar a Cléber Santana, que formou dupla de volantes com Richarlyson. Mas o Avaí já tinha conquistado uma segurança alheia a variações táticas, assegurando a vitória.
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