Um jantar ontem à noite entre o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o presidente do Comitê Organizador Local da Copa-14, Ricardo Teixeira, retomou oficialmente a negociação sobre o estádio paulista do Mundial no Brasil.
O encontro apenas entre os dois durou pouco mais de duas horas e ocorreu no restaurante do luxuoso hotel de Johannesburgo que hospeda os principais dirigentes da Fifa. Assessores só chegaram quando eles já se despediam.
"O Ricardo me telefonou e me convidou para esse encontro. Reforcei o pedido de reunião para discutir o estádio com o governador Alberto Goldman [PSDB]", disse o prefeito, que negou ter abordado o projeto de Pirituba.
Kassab tenta, na Ãfrica do Sul, aparar as arestas criadas com o governo paulista sobre a indicação do Piritubão.
Ontem, em Johannesburgo, ele voltou a defender o Morumbi, vetado pela Fifa em junho, e disse seguir a determinação do comitê paulista, comandado por Goldman.
O empenho do prefeito nos bastidores pela arena em Pirituba nos últimos meses causou mal-estar entre as duas esferas. Provocou irritação no governo o fato de Kassab ter conduzido, pessoalmente, o projeto de Pirituba.
A palavra "traição" tem sido mencionada por membros do governo estadual para falar sobre as tratativas do prefeito com Teixeira.
Argumentam que Kassab precisa explicar por que foi de helicóptero à fazenda de Teixeira para lhe mostrar um projeto de estádio para a cidade enquanto havia um esforço do comitê e do governo para emplacar o estádio do São Paulo na Copa-2014.
"Fui lá faz um ano e meio. O então governador, José Serra [PSDB], e todos do comitê sabem disso", afirmou Kassab. "Quem fala que estou contra o Morumbi não sabe o que diz. A prefeitura sempre apoiou."
Sobre o projeto do Piritubão mostrado a Teixeira, disse: "Foi um dos 30 enviados à prefeitura por grupos privados interessados na obra".
Gente do comitê paulista diz que Kassab está pressionado pela Fifa e pelo COL e que, por isso, mostrou a Teixeira o projeto de Pirituba. O prefeito ouviu da entidade que não havia segurança sobre as garantias financeiras apresentadas pelo São Paulo em relação ao Morumbi.
O comitê local e a Fifa cobram agilidade dos paulistas. Porém, segundo a Folha apurou, ainda não há um projeto totalmente formatado para o estádio em Pirituba, única chance de São Paulo abrigar a abertura da Copa.
Ontem, Kassab disse que, "se tudo der certo", a obra licitada do Piritubão começa em 2011, mas que o projeto, com centro de convenções, shopping center e edifÃcios comerciais, está sendo preparado para 2020.
O encontro apenas entre os dois durou pouco mais de duas horas e ocorreu no restaurante do luxuoso hotel de Johannesburgo que hospeda os principais dirigentes da Fifa. Assessores só chegaram quando eles já se despediam.
"O Ricardo me telefonou e me convidou para esse encontro. Reforcei o pedido de reunião para discutir o estádio com o governador Alberto Goldman [PSDB]", disse o prefeito, que negou ter abordado o projeto de Pirituba.
Kassab tenta, na Ãfrica do Sul, aparar as arestas criadas com o governo paulista sobre a indicação do Piritubão.
Ontem, em Johannesburgo, ele voltou a defender o Morumbi, vetado pela Fifa em junho, e disse seguir a determinação do comitê paulista, comandado por Goldman.
O empenho do prefeito nos bastidores pela arena em Pirituba nos últimos meses causou mal-estar entre as duas esferas. Provocou irritação no governo o fato de Kassab ter conduzido, pessoalmente, o projeto de Pirituba.
A palavra "traição" tem sido mencionada por membros do governo estadual para falar sobre as tratativas do prefeito com Teixeira.
Argumentam que Kassab precisa explicar por que foi de helicóptero à fazenda de Teixeira para lhe mostrar um projeto de estádio para a cidade enquanto havia um esforço do comitê e do governo para emplacar o estádio do São Paulo na Copa-2014.
"Fui lá faz um ano e meio. O então governador, José Serra [PSDB], e todos do comitê sabem disso", afirmou Kassab. "Quem fala que estou contra o Morumbi não sabe o que diz. A prefeitura sempre apoiou."
Sobre o projeto do Piritubão mostrado a Teixeira, disse: "Foi um dos 30 enviados à prefeitura por grupos privados interessados na obra".
Gente do comitê paulista diz que Kassab está pressionado pela Fifa e pelo COL e que, por isso, mostrou a Teixeira o projeto de Pirituba. O prefeito ouviu da entidade que não havia segurança sobre as garantias financeiras apresentadas pelo São Paulo em relação ao Morumbi.
O comitê local e a Fifa cobram agilidade dos paulistas. Porém, segundo a Folha apurou, ainda não há um projeto totalmente formatado para o estádio em Pirituba, única chance de São Paulo abrigar a abertura da Copa.
Ontem, Kassab disse que, "se tudo der certo", a obra licitada do Piritubão começa em 2011, mas que o projeto, com centro de convenções, shopping center e edifÃcios comerciais, está sendo preparado para 2020.
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