EDUARDO ARRUDA
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A JOHANNESBURGO
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), chegou à Ãfrica do Sul e, num discurso de afinidade com o governador Alberto Goldman (PSDB), voltou a defender o Morumbi e disse não ver problema na abertura da Copa-2014 no Maracanã.
"Nós não desistimos do Morumbi. Vamos ter uma última conversa com a Fifa. Eu sigo a posição do coordenador do comitê [Goldman], que diz que o Morumbi é a primeira opção", declarou.
"É claro que a abertura em São Paulo é difÃcil, mas o que nos deixa tranquilos é que há o Maracanã", continuou. "Isso [a abertura e a decisão da Copa no mesmo estádio] foi feito na Ãfrica do Sul e pode ser repetido no Brasil."
As palavras do prefeito fazem coro às do governador paulista. No sábado, ele afirmou à Folha que não desistira do estádio são-paulino.
No mês passado, o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 e a Fifa excluÃram o Morumbi do torneio. "Vamos tentar reverter essa situação", disse o prefeito, que deve se reunir com os presidentes do COL, Ricardo Teixeira, e da Fifa, Joseph Blatter.
A defesa do Morumbi não evitou que Kassab considerasse o Piritubão (possÃvel estádio a ser construÃdo na zona norte) para a Copa. O prefeito trabalha nos bastidores para fazer o negócio andar.
Segundo pessoas próximas a ele, já levou o projeto do Piritubão à fazenda de Ricardo Teixeira, que "comprou" a ideia. Kassab, ontem, negou ter feito isso.
"Não mostrei nada. O que ele [Teixeira] deve ter visto é um dos muitos projetos de gente que tem interesse em participar da licitação."
A Fifa não abre mão de realizar a abertura em São Paulo, a maior e mais rica cidade do paÃs, assim como é Johannesburgo na Ãfrica do Sul.
Por esse motivo, foi a Fifa que convidou o prefeito de São Paulo e seu secretário de Planejamento Urbano, Miguel Bucalem, para conhecerem como foi concebido o modelo sul-africano de construção e reforma de estádios.
A ideia é realizar uma PPP (Parceria Público-Privada) para erguer o Piritubão. Bucalem, que também já está na Ãfrica do Sul, terá reuniões com representantes da Prefeitura de Johannesburgo.
A cidade tem dois estádios usados na Copa: o Ellis Park e o Soccer City, palco da abertura e da final e que seria usado como modelo para o estádio paulista -a arena foi erguida com dinheiro público e cedida à iniciativa privada.
"Mas nós não vamos colocar os recursos públicos na construção de estádios", afirmou o prefeito de São Paulo.
SÉRGIO RANGEL
ENVIADOS ESPECIAIS A JOHANNESBURGO
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), chegou à Ãfrica do Sul e, num discurso de afinidade com o governador Alberto Goldman (PSDB), voltou a defender o Morumbi e disse não ver problema na abertura da Copa-2014 no Maracanã.
"Nós não desistimos do Morumbi. Vamos ter uma última conversa com a Fifa. Eu sigo a posição do coordenador do comitê [Goldman], que diz que o Morumbi é a primeira opção", declarou.
"É claro que a abertura em São Paulo é difÃcil, mas o que nos deixa tranquilos é que há o Maracanã", continuou. "Isso [a abertura e a decisão da Copa no mesmo estádio] foi feito na Ãfrica do Sul e pode ser repetido no Brasil."
As palavras do prefeito fazem coro às do governador paulista. No sábado, ele afirmou à Folha que não desistira do estádio são-paulino.
No mês passado, o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 e a Fifa excluÃram o Morumbi do torneio. "Vamos tentar reverter essa situação", disse o prefeito, que deve se reunir com os presidentes do COL, Ricardo Teixeira, e da Fifa, Joseph Blatter.
A defesa do Morumbi não evitou que Kassab considerasse o Piritubão (possÃvel estádio a ser construÃdo na zona norte) para a Copa. O prefeito trabalha nos bastidores para fazer o negócio andar.
Segundo pessoas próximas a ele, já levou o projeto do Piritubão à fazenda de Ricardo Teixeira, que "comprou" a ideia. Kassab, ontem, negou ter feito isso.
"Não mostrei nada. O que ele [Teixeira] deve ter visto é um dos muitos projetos de gente que tem interesse em participar da licitação."
A Fifa não abre mão de realizar a abertura em São Paulo, a maior e mais rica cidade do paÃs, assim como é Johannesburgo na Ãfrica do Sul.
Por esse motivo, foi a Fifa que convidou o prefeito de São Paulo e seu secretário de Planejamento Urbano, Miguel Bucalem, para conhecerem como foi concebido o modelo sul-africano de construção e reforma de estádios.
A ideia é realizar uma PPP (Parceria Público-Privada) para erguer o Piritubão. Bucalem, que também já está na Ãfrica do Sul, terá reuniões com representantes da Prefeitura de Johannesburgo.
A cidade tem dois estádios usados na Copa: o Ellis Park e o Soccer City, palco da abertura e da final e que seria usado como modelo para o estádio paulista -a arena foi erguida com dinheiro público e cedida à iniciativa privada.
"Mas nós não vamos colocar os recursos públicos na construção de estádios", afirmou o prefeito de São Paulo.
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