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Presidente do STJD fora de julgamento de são-paulinos

Corintiano, Rubens Approbato continua sob licença médica

O presidente do Pleno do STJD, Rubens Approbato, segue sob licença médica e não vai participar do julgamento dos são-paulinos Borges, Dagoberto e Jean, nesta quinta-feira. Havia a possibilidade de Rubens retornar essa semana às suas atividades depois de se recuperar de uma cirurgia nas costas, mas seus médicos o vetaram. Com isso, Virgílio Val será o presidente da sessão em que o São Paulo vai recorrer da pena de três jogos de suspensão aplicada a seus atletas.

Sobre o julgamento, o presidente licenciado do Pleno, a segunda instância do STJD, não quis se aprofundar muito, pois, segundo ele, sua opinião pode interferir no julgamento dos outros auditores. Além de Virgílio Val, substituto de Approbato, José Mauro Couto de Assis, Francisco Antunes Maciel Müssnich, Flávio Zveiter, Alberto dos Santos Puga Barbosa e Alexandre Hellender de Quadros estarão no caso.

- Não quero influenciar os auditores. Quero que eles julguem de acordo com eles mesmos - disse Aprobbato, que é corintiano, mas rechaçou a ideia de prejudicar o rival do seu time do coração.

- Eu julgo sem olhar a cor da camisa (risos) - brincou.

Questionado se seria ainda mais difícil para o São Paulo conseguir um resultado positivo do julgamento agora no Pleno, o presidente do STJD explicou que cada caso tem suas peculiaridades.

- Não podemos dizer que fica difícil diminuir a pena, cada caso é um caso. Pode ser que uma das penas sejam mantidas, outras mudem, varia muito. Inclusive, tem acontecido que as penas têm sido reduzidas - explicou.

Na sessão desta quarta-feira, os jogadores são-paulinos não tem direito de se manifestar. Por conta disso, os advogados do Tricolor já disseram que nenhum deles irá ao Rio de Janeiro acompanhar o julgamento. No primeiro, Borges e Jean estiveram presentes. Para Rubens Aprobbato, isso pode ter influência sobre os auditores na análise dos réus.

- Para mim, na minha opinião, vejo como uma atitude de respeito por parte do jogador, quando ele vai ao julgamento. Isso pode ter influência, somos seres humanos, mas vai de cada julgador - afirmou.

Na primeira instância, Terceira Comissão Disciplinar, Borges, pelo artigo 255 (praticar de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe), Dagoberto, pelo artigo 244 (praticar jogada violenta), e Jean, pelo artigo 250 (praticar ato desleal ou incoveniente), foram punidos com três partidas de suspensão cada um.

Se as penas forem mantidas, eles não poderão enfrentar o Goiás, no próximo domingo, no Serra Dourada. Os três atletas foram denunciados após expulsões na partida contra o Grêmio, no Olímpico.

Jean, de acordo com levantamento feito pelo LANCENET!, foi o primeiro atleta do Brasileirão denunciado com base no artigo 250 e que foi punido com a pena máxima (três jogos). Antes do são-paulino, 38 atletas foram julgados pelo mesmo artigo. 22 foram punidos com uma partida de suspensão e outros 16 foram absolvidos.

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