A cinco pontos do lÃder e a dez rodadas do fim do Brasileirão, Ricardo Gomes se nega a fazer contas. Quem te viu, quem te vê, Ricardo!
Matemática era sua predileção na década de 70, quando o técnico era aluno da Escola Municipal Friedenreich, no Maracanã. Isso mesmo! Ricardo Gomes estudou praticamente dentro do estádio onde neste sábado, às 16h, o São Paulo enfrenta o Flamengo em busca do heptacampeonato (com transmissão em tempo real pelo LANCENET!).
Em 1973, aos 8 anos de idade, o jovem carioca foi matriculado na Escola Friedenreich, localizada entre o estádio e o Maracanãzinho, ginásio poliesportivo do complexo. Lugar perfeito para quem já sonhava se tornar jogador de futebol.
– Eu jogava salão na quadrinha da escola, mas o objetivo era invadir o gramado e jogar lá dentro. Foram várias tentativas fracassadas. Nós éramos muito pequenos, e os muros eram muito altos (risos) – recorda o comandante são-paulino.
Na época, o Brasil vivia sob a ditadura militar. Postura no hasteamento da bandeira e empolgação ao cantar o Hino Nacional faziam parte da rotina de Ricardo Gomes, que se destacava entre os alunos.
Não só em Matemática, sua matéria preferida, as notas eram exemplares. Tanto que, em 1977, Ricardo não teve dificuldade para entrar no concorrido Colégio Pedro II, federal e um dos mais tradicionais do paÃs.
O ex-aluno voltaria ao Maracanã como jogador de base, profissional, torcedor, técnico... No comando do São Paulo, fará hoje a primeira visita ao estádio. Visita? Mesmo diante de milhares de flamenguistas, Ricardo Gomes vai se sentir à vontade.
– Já faz um tempinho que não vou ao Maracanã. Com o São Paulo, será o único jogo este ano, mas ali é minha casa. Estudei no Maracanã, morei ali perto até um pouco antes de ir para Portugal. Ou seja, ali tudo para mim é conhecido – garante Ricardo.
É fato: o bom filho à casa torna...
Confira o bate-papo com Ricardo Gomes
LANCENET!: Ricardo, quando você colocou o Borges na equipe, disse que não podia desperdiçar seu bom momento. Agora, você deve fazer o mesmo com o Washington?
RICARDO GOMES: É, vamos esperar até amanhã (risos). Mas tem lógica, sim.
LNET!: Novamente, o atacante que fez o gol veio do banco de reservas. Está satisfeito com os jogadores?
RG: Estou satisfeito com eles, mas não com o número de gols da equipe. Eles estão entrando bem, mas precisam começar as partidas tão bem como quando entram durante os jogos. Eles têm de ser melhores desde o inÃcio.
LNET!: O que está faltando para que o número de gols seja maior?
RG: Nosso time está se colocando muito bem em campo, mas o último passe não tem sido legal. Essa escolha tem de ser melhor para traduzirmos o domÃnio em gols. Chegamos facilmente à área do rival, mas não tiramos proveito.
LNET!: O empate do Palmeiras com o Avaà trouxe de volta o ânimo? Foi bom resultado para o São Paulo?
RG: O empate foi bom para o Palmeiras, que manteve a vantagem e nós temos uma rodada a menos para tirar essa diferença. Os times que estavam atrás não foram tão bem. Ainda é uma distância importante, não podemos errar.
LNET!: O Marcos disse que vê o São Paulo mais experiente na hora de decidir o tÃtulo brasileiro. Concorda com o goleiro do Palmeiras?
RG: O elenco é mais acostumado, é tranquilo e experiente, mas modificar uma diferença de cinco pontos é complicado. Espero que isso prevaleça nas próximas rodadas, não sei se será suficiente.
LNET!: Alguns titulares não treinaram ontem. Por que resolveu poupá-los? Eles enfrentam o Flamengo?
RG: Jean, Hernanes e Dagoberto estão gripados. E, além da gripe, há o desgaste do jogo de quarta-feira. O que eles correram não foi brincadeira, por isso fiquei chateado com o resultado. Eles ousaram e estão cansados. Vi o Hernanes chegando e falei para ele: “vai dormirâ€. A exigência no Maracanã vai ser a mesma. O Jorge Wagner é outro que correu demais contra o Coritiba e não tinha condições de fazer o treino completo. Acho que eles jogam, vamos ver.
Matemática era sua predileção na década de 70, quando o técnico era aluno da Escola Municipal Friedenreich, no Maracanã. Isso mesmo! Ricardo Gomes estudou praticamente dentro do estádio onde neste sábado, às 16h, o São Paulo enfrenta o Flamengo em busca do heptacampeonato (com transmissão em tempo real pelo LANCENET!).
Em 1973, aos 8 anos de idade, o jovem carioca foi matriculado na Escola Friedenreich, localizada entre o estádio e o Maracanãzinho, ginásio poliesportivo do complexo. Lugar perfeito para quem já sonhava se tornar jogador de futebol.
– Eu jogava salão na quadrinha da escola, mas o objetivo era invadir o gramado e jogar lá dentro. Foram várias tentativas fracassadas. Nós éramos muito pequenos, e os muros eram muito altos (risos) – recorda o comandante são-paulino.
Na época, o Brasil vivia sob a ditadura militar. Postura no hasteamento da bandeira e empolgação ao cantar o Hino Nacional faziam parte da rotina de Ricardo Gomes, que se destacava entre os alunos.
Não só em Matemática, sua matéria preferida, as notas eram exemplares. Tanto que, em 1977, Ricardo não teve dificuldade para entrar no concorrido Colégio Pedro II, federal e um dos mais tradicionais do paÃs.
O ex-aluno voltaria ao Maracanã como jogador de base, profissional, torcedor, técnico... No comando do São Paulo, fará hoje a primeira visita ao estádio. Visita? Mesmo diante de milhares de flamenguistas, Ricardo Gomes vai se sentir à vontade.
– Já faz um tempinho que não vou ao Maracanã. Com o São Paulo, será o único jogo este ano, mas ali é minha casa. Estudei no Maracanã, morei ali perto até um pouco antes de ir para Portugal. Ou seja, ali tudo para mim é conhecido – garante Ricardo.
É fato: o bom filho à casa torna...
Confira o bate-papo com Ricardo Gomes
LANCENET!: Ricardo, quando você colocou o Borges na equipe, disse que não podia desperdiçar seu bom momento. Agora, você deve fazer o mesmo com o Washington?
RICARDO GOMES: É, vamos esperar até amanhã (risos). Mas tem lógica, sim.
LNET!: Novamente, o atacante que fez o gol veio do banco de reservas. Está satisfeito com os jogadores?
RG: Estou satisfeito com eles, mas não com o número de gols da equipe. Eles estão entrando bem, mas precisam começar as partidas tão bem como quando entram durante os jogos. Eles têm de ser melhores desde o inÃcio.
LNET!: O que está faltando para que o número de gols seja maior?
RG: Nosso time está se colocando muito bem em campo, mas o último passe não tem sido legal. Essa escolha tem de ser melhor para traduzirmos o domÃnio em gols. Chegamos facilmente à área do rival, mas não tiramos proveito.
LNET!: O empate do Palmeiras com o Avaà trouxe de volta o ânimo? Foi bom resultado para o São Paulo?
RG: O empate foi bom para o Palmeiras, que manteve a vantagem e nós temos uma rodada a menos para tirar essa diferença. Os times que estavam atrás não foram tão bem. Ainda é uma distância importante, não podemos errar.
LNET!: O Marcos disse que vê o São Paulo mais experiente na hora de decidir o tÃtulo brasileiro. Concorda com o goleiro do Palmeiras?
RG: O elenco é mais acostumado, é tranquilo e experiente, mas modificar uma diferença de cinco pontos é complicado. Espero que isso prevaleça nas próximas rodadas, não sei se será suficiente.
LNET!: Alguns titulares não treinaram ontem. Por que resolveu poupá-los? Eles enfrentam o Flamengo?
RG: Jean, Hernanes e Dagoberto estão gripados. E, além da gripe, há o desgaste do jogo de quarta-feira. O que eles correram não foi brincadeira, por isso fiquei chateado com o resultado. Eles ousaram e estão cansados. Vi o Hernanes chegando e falei para ele: “vai dormirâ€. A exigência no Maracanã vai ser a mesma. O Jorge Wagner é outro que correu demais contra o Coritiba e não tinha condições de fazer o treino completo. Acho que eles jogam, vamos ver.
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