O que era para ser uma noite de celebração pela vitória de 2 a 1 do São Paulo sobre o Talleres, que garantiu a liderança do grupo na Libertadores, acabou ofuscado por uma séria acusação de xenofobia. O lateral Miguel Navarro, do clube argentino, denunciou ter sido alvo de um insulto discriminatório vindo do meio-campista são-paulino Bobadilla durante a partida.
De acordo com Navarro, venezuelano, ele teria sido chamado de "venezuelano morto de fome". A situação gerou repercussão imediata, e na coletiva pós-jogo, o técnico Luis Zubeldía foi questionado sobre o incidente. Contudo, o treinador preferiu não se aprofundar no assunto, alegando desconhecimento dos detalhes.
A postura de Zubeldía não passou ilesa e rendeu críticas, especialmente do apresentador André Rizek, que cobrou uma posição mais contundente tanto do técnico quanto do próprio São Paulo. "O futebol brasileiro trava uma verdadeira cruzada contra a discriminação", pontuou Rizek, argumentando que o clube e o treinador deveriam ter se solidarizado com Navarro, mesmo enquanto o caso ainda estivesse sob apuração. O jornalista reforçou sua cobrança ao relembrar outros episódios recentes, como a resposta do jovem Luighi, do Palmeiras, ao racismo na base, e a atitude firme de Carlo Ancelotti, que se recusou a falar de futebol após os insultos sofridos por Vinícius Júnior na Espanha.
Horas após o ocorrido, o São Paulo agiu e publicou um vídeo em que Bobadilla se pronunciou. O meia confirmou que houve uma troca de ofensas durante o jogo e, reconhecendo a frase proferida, pediu desculpas publicamente a Miguel Navarro. Bobadilla também se colocou à disposição para pedir desculpas pessoalmente ao jogador do Talleres, afirmando que sua intenção não foi discriminatória, mas lamentando profundamente o que foi dito no calor do momento.
Até o momento, a Conmebol não se manifestou oficialmente sobre o caso. O São Paulo, que já garantiu sua classificação para a próxima fase da Copa Libertadores, agora concentra seus esforços na preparação para o duelo contra o Bahia, pela 11ª rodada do Brasileirão Betano, marcado para este sábado (31), às 18h30 (horário de Brasília).
De acordo com Navarro, venezuelano, ele teria sido chamado de "venezuelano morto de fome". A situação gerou repercussão imediata, e na coletiva pós-jogo, o técnico Luis Zubeldía foi questionado sobre o incidente. Contudo, o treinador preferiu não se aprofundar no assunto, alegando desconhecimento dos detalhes.
A postura de Zubeldía não passou ilesa e rendeu críticas, especialmente do apresentador André Rizek, que cobrou uma posição mais contundente tanto do técnico quanto do próprio São Paulo. "O futebol brasileiro trava uma verdadeira cruzada contra a discriminação", pontuou Rizek, argumentando que o clube e o treinador deveriam ter se solidarizado com Navarro, mesmo enquanto o caso ainda estivesse sob apuração. O jornalista reforçou sua cobrança ao relembrar outros episódios recentes, como a resposta do jovem Luighi, do Palmeiras, ao racismo na base, e a atitude firme de Carlo Ancelotti, que se recusou a falar de futebol após os insultos sofridos por Vinícius Júnior na Espanha.
Horas após o ocorrido, o São Paulo agiu e publicou um vídeo em que Bobadilla se pronunciou. O meia confirmou que houve uma troca de ofensas durante o jogo e, reconhecendo a frase proferida, pediu desculpas publicamente a Miguel Navarro. Bobadilla também se colocou à disposição para pedir desculpas pessoalmente ao jogador do Talleres, afirmando que sua intenção não foi discriminatória, mas lamentando profundamente o que foi dito no calor do momento.
Até o momento, a Conmebol não se manifestou oficialmente sobre o caso. O São Paulo, que já garantiu sua classificação para a próxima fase da Copa Libertadores, agora concentra seus esforços na preparação para o duelo contra o Bahia, pela 11ª rodada do Brasileirão Betano, marcado para este sábado (31), às 18h30 (horário de Brasília).
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