O atacante Lucas Moura, com 32 anos e vasta experiência internacional, é uma das principais figuras do atual elenco do São Paulo. Após retornar ao Brasil em 2023, ele rapidamente se estabeleceu como um dos líderes sob a orientação do técnico Luis Zubeldía. Contudo, uma séria lesão no joelho direito o afastou dos gramados por sete semanas. O incidente ocorreu durante uma partida contra o Palmeiras, quando Lucas se chocou com o gramado sintético do Allianz Parque, resultando em dores intensas e uma recuperação prolongada.
Lucas falou sobre a gravidade da lesão e a sensação de retorno aos campos. "É difícil cravar se o gramado sintético causou a lesão. O impacto foi muito grande, e os médicos chamaram de 'trauma de painel'. Eu realmente não consigo afirmar que seria diferente em um campo natural", afirmou. Recuperado, ele reconhece que ainda sente algumas dores, mas se mostra determinado a recuperar seu ritmo e contribuir para a equipe.
Sobre a pressão que a equipe tem enfrentado nas redes sociais, especialmente em relação ao trabalho de Zubeldía, Lucas é claro: "O treinador tem totalmente o apoio do elenco. O dia a dia com ele é agradável e todos gostam muito dele. É natural que os resultados influenciem a opinião pública, e a equipe está ciente disso." Lucas destaca que o grupo está evoluindo, e com o retorno de jogadores importantes, espera que isso se traduza em melhores resultados em campo.
A presença de jovens talentos, como Lucas Ferreira e Alves, também é um ponto importante para Lucas, que expressa seu entusiasmo em ajudar a nova geração. "O São Paulo tem uma mina de ouro em Cotia. Gosto de estar próximo deles, incentivando e compartilhando experiências." Ele acredita que sua vivência pode ser valiosa para os jovens jogadores em sua formação e desenvolvimento.
O próximo jogo contra o Alianza Lima é crucial para as aspirações do time na competição. Lucas, pronto para ajudar, disse: "Temos totais condições de garantir a classificação. Mas, como qualquer jogo da Libertadores, será uma partida difícil. Precisamos entrar concentrados e aproveitar as oportunidades." Sua expectativa é voltar a mostrar seu melhor futebol e contribuir com a equipe, seja como titular ou durante a partida.
Em relação ao tema dos gramados sintéticos, Lucas observa que apesar das discussões iniciais, a situação é delicada. "O movimento que fizemos teve grande repercussão, mas algumas pessoas desviaram o foco. A questão é técnica e não deve ser confundida com rivalidades. Acredito que devemos valorizar nosso esporte com campos naturais adequados." Ele se mostra esperançoso sobre os próximos passos para solucionar essa questão no futebol brasileiro.
Por fim, Lucas fala sobre como seu filho interage com sua carreira. "Ele gosta de acompanhar meus jogos e perguntar sobre as partidas. Isso me dá força para fazer o meu melhor em campo." Essa conexão familiar traz uma alegria adicional, pois Lucas percebe que está passando a paixão pelo futebol à próxima geração.
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