Oscar, meio-campista do São Paulo, manifestou apoio a Luighi, jogador do Palmeiras que foi alvo de racismo durante um partido no Paraguai na última quinta-feira. Durante uma coletiva de imprensa, Oscar lamentou o incidente, ressaltando a necessidade de punição para os responsáveis e a importância de erradicar o racismo do futebol sul-americano. "Racismo é crime e não deve ter lugar no futebol", afirmou.
O jogador também se preparou para o próximo clássico contra o Palmeiras, destacando a rivalidade histórica entre os clubes. "Desde a minha juventude, sempre foi um grande clássico. Espero que a rivalidade permaneça em campo e que vença o melhor", acrescentou, mostrando seu envolvimento com o time que defende.
Além disso, Oscar comentou a polêmica em torno do uso de gramados sintéticos, expressando sua preocupação com as condições dos jogos. Ele mencionou que, apesar de não ser contra o Palmeiras, percebe que os jogadores têm enfrentado dificuldades nos gramados artificiais. "É a primeira vez que estou jogando em um campo sintético. Na Europa e na China não havia essa realidade. Vi companheiros sofrendo com contusões", explicou.
O meio-campista ainda levantou a questão das datas dos jogos, defendendo a realização de partidas aos finais de semana. "Acho que jogar no sábado e domingo é mais prazeroso e nós estamos mais acostumados", disse, embora reconhecesse que está preparado para atuar em qualquer dia da semana, dependendo das decisões da diretoria e da Federação.
Sobre seu desempenho em campo, Oscar falou a respeito dos diferentes esquemas táticos utilizados pela equipe. Ele afirmou que, independentemente da formação – seja 4-2-3-1 ou 3-5-2 – sua função permanece a mesma: "Gosto de ajudar defensivamente e participar do ataque. Minha adaptação a diferentes formações não muda o meu estilo de jogo", ressaltou.
O São Paulo enfrentará o Palmeiras na próxima segunda-feira, dia 10, às 21h35 (horário de Brasília), em busca de uma vaga na final do Campeonato Paulista contra o Corinthians ou o Santos.
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— São Paulo FC (@SaoPauloFC) March 7, 2025
FairPlay, concordo que racismo precisa ser punido com rigor máximo. Precisam prender o cara e deixa-lo na cadeia por muitos anos, sem massagem.
Problema é que prendem (quando prendem) e, no final, o cara acaba só doando cestas básicas.
Mas punir os clubes é perigoso. Logo surgirão os “racistas profissionais” para prejudicar clube A ou B. Caras contratados para fazer uma cena e manipular resultados de campeonatos.
Pegam um cara que não tem nada a perder, faz um circo na arquibancada. O clube é punido e esse cara ganha uma bolada pra ficar uns poucos meses na cadeia (no final, infelizmente é isso que acontece).
Não importa se o jogador é do time A ou do B, racismo é crime e não merece tolerância alguma. Isso só vai acabar quando os clubes também forem punidos, infelizmente, tipo ou o clube entrega a ficha do criminoso em x dias ou perde a partida como primeira punição. Em caso de reincidência, o clube é eliminado do campeonato que estiver disputando, caso também o clube não entregue o criminoso. Em entregando o criminoso, o clube é absolvido. Em caso de três ocorrências, ainda que os criminosos tenham sido entregues, o clube perde 10 pontos na partida que estiver competindo.
Nunca mais um torcedor irá fazer uma ***** dessa para prejudicar o próprio clube e os próprios torcedores se encarregariam de manter o camarada preso até a chegada da polícia, para que o clube não fosse prejudicado.
E também no caso de reincidência a federação organizadora deveria indenizar o jogador prejudicado e o time defendido pelo mesmo por pelo menos USD 1 milhão, para doer no bolso da organização também.