Paulinho, atacante do São Paulo FC, foi consagrado como o Craque do Jogo após a emocionante vitória sobre o Corinthians na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Com um desempenho notável, o jogador balançou as redes duas vezes e se tornou o herói da partida. Entretanto, a trajetória de Paulinho não foi fácil; ele enfrentou tempos difíceis até a metade do ano passado, principalmente devido à crise que atingiu a equipe na categoria sub-20.
Em entrevista ao UOL, Paulinho destacou a importância da resiliência durante aqueles momentos complicados. “Naqueles seis meses, até andar no CT era difícil. A gente só perdia. Todo mundo olhava como se a gente não servisse, mas sabíamos da nossa capacidade. Precisávamos ser fortes”, disse ele, referindo-se ao período em que o time enfrentou uma sequência de oito derrotas seguidas.
Na final, Paulinho falou sobre a motivação do treinador Allan nos vestiários. “Ele disse que eram os últimos 45 minutos para ser campeão ou bater na trave e pediu para darmos tudo de nós. Quando fizemos o gol, todo mundo viu que era possível ser campeão”, relembrou, acrescentando que a cobrança entre os jogadores foi normal, mas todos estavam focados em conquistar o título.
O jogador também comentou sobre a pressão de substituir Ryan na final. “Estava mexendo no celular e via as pessoas questionando se eu conseguiria. Mas estava preparado e confiante. O apoio do treinador me deixou tranquilo.” Paulinho finalmente revelou que recebeu a bênção de Ryan para seguir firme em sua jornada e pediu para que ele também fizesse gols na equipe profissional.
Com uma história que começou aos 12 anos no São Paulo, Paulinho contou sobre seu início no futebol e como muito do que vivenciou ao longo da infância foi pautado pelo estudo e esportes. “Cheguei ao São Paulo com 12 anos, depois de passar por um teste. Na escola, só estudava, mas sempre aproveitava o tempo livre para brincar com os amigos”, recordou.
A última final contra o Corinthians também foi usada como motivo de provocação entre os jovens atletas, que utilizaram as mensagens de amigos como incentivo. “Ficamos tranquilos, trabalhamos e depois do jogo comemoramos com a mesma provocação que eles fizeram. Faz parte do futebol”, finalizou Paulinho, mostrando que a rivalidade faz parte da essência do esporte.

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