James Rodríguez e sua passagem pelo São Paulo se tornaram um tema polêmico entre torcedores e analistas de futebol. A expectativa em torno do meio-campista colombiano, que já havia mostrado grande talento jogando pela seleção colombiana, não se concretizou nas quatro linhas do Morumbi. Após um período frustrante, o jogador rescindiu seu contrato com o clube em julho e, em seguida, anunciou sua transferência para o Rayo Vallecano, na Espanha.

A frustração da torcida são-paulina foi amplificada pelo desempenho de James com a seleção na Copa do Mundo, Copa América e nas Eliminatórias, onde seu talento sempre se destacou. Rafinha, lateral-direito do São Paulo, comentou sobre a experiência de jogar ao lado de James em um podcast, revelando conflitos que tiveram. Segundo Rafinha, houve desentendimentos sobre a dedicação e empenho nos treinos. Ele lembrou de como ambos haviam sido campeões juntos no Bayern de Munique e que sempre incentivou James a se adaptar ao novo ambiente no Tricolor.

Rafinha também indicou que James chegou ao São Paulo com a expectativa de ser titular imediato, algo que não se concretizou devido à sua forma física, que, segundo o lateral, não estava adequada. Na equipe, a presença de Lucas Moura, um jogador que estava em destaque, também pode ter contribuído para a insatisfação de James. Enquanto Lucas brillava e conquistava a torcida, James parecia deslocado e lutando para reencontrar seu prestígio.

O treinador Dorival Júnior também foi um elemento chave nessa situação. James desejava uma atenção especial, mas o técnico explicou que o estilo de jogo do jogador colombiano não se encaixava nas necessidades da equipe. Essa dinâmica gerou um clima de desconforto, e James se sentiu desprestigiado, o que culminou na sua decisão de deixar o clube. A saída de James Rodríguez do São Paulo se tornou um exemplo das altas expectativas que cercam jogadores renomados e os desafios que enfrentam ao ingressar em um novo time.