Pouco mais de dois meses após a trágica morte do jogador Juan Izquierdo, do Nacional-URU, os atletas do São Paulo ainda lidam com o luto de uma temporada que permanecerá em suas memórias. O volante Alisson, que recentemente voltou a se recuperar de uma lesão, compartilhou seus sentimentos sobre esse doloroso episódio, destacando que o momento mais difícil do ano para a equipe não foi a ausência de jogadores como ele, Pablo ou Ferreira, mas a perda de um companheiro de campo. “Perder um amigo é sempre impactante, e o futebol, embora seja uma paixão, muitas vezes faz com que esqueçamos do ser humano por trás do atleta”, comentou Alisson.
Izquierdo passou mal durante uma partida no Morumbi no dia 22, e sua morte foi anunciada cinco dias depois, em 27 de agosto. No dia seguinte, o São Paulo enfrentou o Atlético-MG na Copa do Brasil, mas saiu de campo derrotado por 1 a 0. Alisson, que estava fora do jogo por estar se recuperando de uma lesão, reconheceu a importância da presença dos colegas no velório de Izquierdo, enfatizando que o evento foi um momento extremamente complicado para todos. “Nossa equipe foi brilhante ao comparecer ao velório; foi um gesto muito significativo”, disse ele.
Após a derrota para o Atlético-MG, alguns jogadores, incluindo Rafinha, Wellington Rato, Calleri, Galoppo e Michel Araújo, foram a Montevidéu para prestar suas homenagens. O vice-presidente do São Paulo, Harry Massis, também estava presente. Em entrevista ao site ge, o diretor de futebol Carlos Belmonte reconheceu o impacto que o falecimento teve sobre o grupo. “Nossos jogadores se mostraram solidários e criaram um laço com o Nacional e sua torcida. A forma como se comportaram foi exemplar, buscando apoiar a família do Izquierdo e o clube adversário nesse momento tão difícil”, destacou Belmonte.
“Esse episódio revelou o caráter dos nossos atletas. Eu tenho muito orgulho do grupo que montamos, composto por pessoas comprometidas e de bom coração”, continuou o dirigente. A morte de Juan Izquierdo, que tinha apenas 27 anos, foi resultado de problemas ocorridos durante uma partida de volta das oitavas de final da Conmebol Libertadores, onde ele sofreu uma parada cardíaca. Apesar de ter recebido atendimento imediato e sido transferido ao Hospital Albert Einstein, não resistiu aos ferimentos e faleceu devido a uma morte encefálica.
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