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Projeções das chaves do confronto entre Botafogo e São Paulo na Libertadores.

Botafogo e São Paulo protagonizam um dos principais duelos das quartas de final da Taça Conmebol Libertadores 2024. As equipes abrem o confronto nesta quarta, às 21h30 no Estádio Nilton Santos, um duelo de 180 minutos que pode ser decidido nos detalhes. As duas equipes estão entre as cinco melhores do Campeonato Brasileiro, sendo os cariocas na liderança e os paulistas na quinta colocação. No torneio continental, a campanha tricolor é melhor, até por isso a decisão da chave será no Morumbis, no dia 25. O que pode ser decisivo em uma eliminatória que tende a ser tão equilibrada? O ge ouviu os comentaristas Carlos Eduardo Mansur e Rodrigo Coutinho, que projetaram as chaves deste confronto:

Criação do São Paulo Uma das grandes questões nessas partidas é o quanto o Tricolor Paulista vai conseguir ameaçar o sistema defensivo botafoguense. Nos últimos quatro jogos, a equipe de Zubeldía fez apenas um gol, quando usou reservas na partida contra o Cruzeiro. - Recentemente, tiveram alguns problemas de criação em dois cenários. Primeiro, quando o adversário fazia uma marcação alta bem encaixada. Teve alguns problemas pra sair disso, principalmente quando é apertado na saída de bola. Eles zeram a bola no Calleri, para ele segurar, ganhar a primeira ou segunda pelo alto, escorar... aí ele tem um pouco mais de dificuldade. Segundo, contra o Galo, o São Paulo teve problema para criar, porque fez uma marcação por encaixe, perseguição, não é exatamente o estilo do Botafogo, mas talvez possa ser uma estratégia do Artur Jorge - destacou Coutinho. - O próprio rendimento do São Paulo, que tem jogado mal, tem tido dificuldade para ter rendimento bom fora de casa, especialmente ofensivamente tem sido um time que cria muito pouco. E se ele se limitar a defender contra o Botafogo no Nilton Santos, provavelmente ele sai derrotado - completou Mansur Posse de bola Ter a bola não é garantia de vitória, mas pode ser importante para a equipe paulista conseguir igualar a partida. Essa é a forma mais eficiente de ameaçar a defesa da equipe treinada por Artur Jorge. - A chave do jogo para o São Paulo passa por ficar mais tempo com a bola. O Botafogo é um time que defende bem, se sente mais confortável quando fica mais tempo com a bola, quando consegue ter um jogo de posse, mas também de trocas de transição. Quando é um jogo de muita trocação. Se sente confortável assim. Se o adversário ficar muito tempo com a bola, uma troca de passe mais longa, mais tempo instalado no campo de ataque, aí começa a se impacientar um pouquinho, a apresentar algumas questões defensivas. Atrapalharam em jogos, como contra o Cruzeiro, por exemplo, que é um time que tem essa característica. — Rodrigo Coutinho Marcação pelos corredores Sem a bola, o São Paulo vai precisar de velocidade nas pontas para explorar os corredores que o Botafogo cede pelas laterais. Mansur projeta a entrada de William Gomes, que vem ganhando espaço nas últimas partidas, como a arma para isso, tanto defensiva, quanto ofensivamente. - O São Paulo vai precisar de jogador pelo lado que, com essa capacidade de eventualmente acompanhar os laterais no trabalho defensivo. Com o Lucas e o Luciano juntos, tem uma dificuldade defensiva nesse aspecto. Pode ser uma forma de conseguir equilibrar um pouco mais a parte defensiva. A entrada do William Gomes, que provavelmente deve ser no lugar do Luciano, pode ser um passo para isso, além dele dar um escape de contra-ataque. Preenchimento de meio-campo O quarteto de ataque escalado por Artur Jorge, com Thiago Almada, Luiz Henrique, Savarino e Igor Jesus, é um dos grandes traços do time alvinegro. São quatro jogadores de grande talento que aos poucos encontram o entrosamento para entregar o que era esperado desde o começo. O argentino vem da melhor partida com a camisa alvinegra na vitória contra o Corinthians, no último final de semana. As trocas de posição e a movimentação dessas peças deve ser uma grande ameaça aos tricolores. - Outra questão é o Botafogo conseguir criar a vantagem que ele costuma criar na entrada da área do adversário, onde ele chega a ter quatro jogadores por ali, sobrecarregando o Luiz Gustavo e o Bobadilla. Acho que isso é um ponto importante do jogo.


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