Derrotado pelo Atlético-MG na última semana, o São Paulo busca reagir neste domingo (1), contra o Fluminense. Para isso, a equipe treinada pelo técnico Luis Zubeldía precisa enfrentar dois obstáculos: o trauma causado pela morte de Juan Izquierdo e o cansaço acumulado pela sequência intensa de partidas.
O revés diante do Atlético-MG aconteceu no dia seguinte do falecimento do jogador do Nacional, do Uruguai. Ele teve mal súbito justamente em partida diante do São Paulo, pela Libertadores, no Morumbis. O fato deixou os jogadores tricolores com o psicológico abalado. Inclusive, o lateral Rafinha revelou que o elenco são-paulino não foi consultado sobre como estavam psicologicamente e se tinham condições de entrar em campo contra o Galo. Logo após o jogo, alguns jogadores viajaram ao Uruguai para acompanhar o velório.

Além disso, o São Paulo é um dos poucos times do Brasileirão que ainda disputa outras duas competições. Quinto colocado no torneio nacional, o Tricolor ainda terá o jogo da volta contra o Atlético-MG, pelas quartas da Copa do Brasil, e vai duelar com o Botafogo na Libertadores. Foram oito partidas disputadas em 20 dias.
Nas últimas três partidas — contra Nacional, Vitória e Atlético — o São Paulo teve intervalos de 72 horas. Este é o tempo mínimo obrigatório de descanso para a realização de jogos. Diante do Galo, a comissão técnica de Zubeldía realizou apenas uma substituição, aos 44 minutos do segundo tempo, e o time deu sinais de cansaço.

A partida entre São Paulo e Fluminense acontece a partir das 18h30, no maracanã, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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