O técnico Luis Zubeldía assumiu o São Paulo em abril. Desde então, foi punido com cartões amarelos 13 vezes, mais do que a soma de três de seus zagueiros, Arboleda, Alan Franco e Ferraresi. Os números são do Espião Estatístico . Os principais argumentos dos árbitros que punem o argentino são de que ele reclama de forma exacerbada e de que deixa a área técnica com frequência. O último cartão foi dado a Zubeldía no jogo contra o Atlético-GO, domingo, o que o tira do clássico com o Palmeiras, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque.

Principais zagueiros do elenco atual, Arboleda, Alan Franco e Ferraresi têm menos advertências juntos do que o treinador. Arboleda e Alan Franco, titulares, somam dez cartões amarelos – quatro para o equatoriano, seis para o argentino. Ferraresi ainda não foi punido em 2024. Do elenco atual, só o atacante Luciano, com 15 amarelos, tem mais do que o treinador. Zubeldía ainda tem dois vermelhos na coleção: um contra o Athletico, no Brasileiro, quando tomou dois amarelos, e outro contra o Goiás, na Copa do Brasil, quando foi expulso direto. O jogo contra o Palmeiras será o quarto no qual Zubeldía cumprirá suspensão no Brasileiro. Ele ficou fora contra Bahia, Red Bull Bragantino e Botafogo.

O técnico também foi advertido na Conmebol Libertadores, contra Barcelona-EQU e Cobresal . No torneio continental, porém, os cartões foram zerados para as oitavas de final, que começam nesta semana – o São Paulo enfrenta o Nacional, quinta, em Montevidéu. Após a partida contra o Atlético-GO, domingo, a diretoria reagiu aos frequentes cartões ao treinador: – Alguns cartões que ele recebeu foram justos, e não há o que questionar. Mas não pode haver uma sistematização de cartões.

– Alguns cartões que ele recebeu foram justos, e não há o que questionar. Mas não pode haver uma sistematização de cartões. O cartão de hoje, ao meu ver, é absolutamente injusto, num lance do lado de cá o quarto árbitro chama o árbitro que atravessa o campo para dar o cartão porque o técnico avançou dez centímetros da área. O técnico do outro time passou várias vezes, e isso é normal, todos passam – reclamou o diretor de futebol, Carlos Belmonte. – O que não pode ter é uma sistematização, virar algo que fica parecendo que é contra o Zubeldía sempre.