publicidade

Há um mês no Palmeiras, Muricy celebra "parceria sem biquinho"



Nesta segunda-feira, Muricy Ramalho completa um mês no comando do Palmeiras. O treinador tinha intrigas com diretores como Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, no São Paulo, e em 31 dias no novo clube ratificou o que comentava desde quando negociava com o Verdão: a maneira de trabalhar dos dirigentes no Palestra Itália.

"O que é muito legal aqui no Palmeiras é que o tempo todo te dão força, ninguém faz biquinho, te olha feio quando perde e diz que é ele que ganha, essas porcarias que fazem de monte... Aqui é todo mundo muito parceiro, e estou muito bem por isso. É um lugar muito gostoso de se trabalhar", enalteceu o técnico.

O comandante aumentou sua empatia no sábado. Com o time sem vencer há quatro jogos, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo fez questão de acompanhar, ao lado do vice-presidente Gilberto Cipullo, a preleção antes da partida contra o Internacional. Saiu maravilhado com o que viu. "E agora ele não vai mais poder deixar de ir. Tem que ir em todos", cobrou Muricy, com um já não tão raro sorriso.

"Não sou inseguro e não tenho nada a esconder, por isso minha preleção é aberta até começar. E as pessoas do Palmeiras que vão para a preleção é para olhar com pensamento positivo e com carinho, não vão para ver como eu trabalho", continuou comparando o treinador.

O que mais agradou Belluzzo na conversa minutos antes de um duelo decisivo foram os dados dos adversários passados ao elenco. "É legal mesmo de se ver porque mexe com computador, essas coisas todas. Mas a minha obrigação é preparar uma boa preleção. Quem faz a diferença no futebol não é a comissão técnica, é sempre o atleta", enfatizou Muricy, orgulhoso de sua estratégia.

"O que mais gosto é de passar informações para o atleta. Disso não abro mão. O jogador não pode entrar em campo sem saber contra quem joga. Nosso jogador é muito bem informado para se portar como acho que é o futebol: marcar sem a bola", explicou o atual tricampeão brasileiro, que até mexeu com o psicológico do elenco.

"A primeira palavra é falar o que vale o jogo, mostrar como é a competição. Não sou muito de mexer com o emocional porque não sou preparado para isso, não sou psicólogo. Mas tenho a minha maneira", contou.

VEJA TAMBÉM
- E OS REFORÇOS?! Zubeldía pede paciência com novos jogadores e nega acelerar processos no São Paulo
- FIM DE JOGO! Em jogo truncado, São Paulo vence o Cruzeiro e segue no G6
- COM DIFICULDADES! Grande reforço do São Paulo na janela perde disputa na titularidade por nome conhecido


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 2 3

Comentários (3)

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.