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Juvenal afirma: 'Não sai ninguém do São Paulo'

Presidente do São Paulo lamenta mercado ruim e garante manutenção do elenco para o Brasileirão

Antes mesmo do jogo contra o Atlético-PR, a torcida do São Paulo tem um motivo para comemorar. O presidente Juvenal Juvêncio afirmou, em entrevista à Rádio Eldorado/ESPN, que não vai vender jogadores na última semana da janela de transferências para o exterior.

O dirigente reafirmou que os clubes brasileiros sobrevivem da venda de atletas, mas considera muito baixas as ofertas recebidas por jogadores como Miranda, Hernanes, Dagoberto e Hugo.

- Não vamos perder nenhum. Jogadores como Miranda, Hernanes e Dagoberto são muito assediados e, se saírem, o São Paulo perde qualidade, é inevitável. Mas não vai acontecer, o mercado está muito ruim. Os jogadores estão sendo vendido por um terço do preço de anos atrás - ponderou o presidente.

Questionado, então, se podia "assinar" que nenhum são-paulino deixaria o clube até 31 de agosto, Juvenal relutou, mas voltou a tranquilizar a torcida.

- Assinar, não vou assinar nada (risos). Mas isso é certo, sim.

Na última semana, o Sporting (POR) cogitou oferecer US$ 1 milhão pelo meia Hugo, cujo contrato termina no fim do ano. Assim como a primeira sondagem, de US$ 500 mil, essa não agradou à diretoria são-paulina.

- Quero bastante pelo Hugo. Isso aí é muito pouco - disse Juvenal, na chegada da delegação tricolor à Arena da Baixada, em Curitiba.

Outro que terá seu vínculo encerrado no fim de 2009 é o atacante Borges. Ele solicitou à diretoria que, em caso de boas propostas do exterior, gostaria de se transferir. No entanto, até agora, nenhum negócio interessante, para clube ou jogador, surgiu.

Por outro lado, o São Paulo também não deverá trazer reforços. O atacante Fernandinho, do Barueri, interessa, mas o número de envolvidos na negociação desanima o departamento de futebol. Sem vendas, Juvenal admite que deixará de realizar alguns investimentos até o fim da temporada.

- O São Paulo tem muito juízo, dá para chegar bem ao fim do ano. É claro que, com um caixa mais folgado, você poderia exercer opções que, com o caixa apertado, não são possíveis. A vida é equilíbrio, e estamos tentando equilibrar - analisou.

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