A procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de São Paulo entregou na tarde desta quarta denúncias contra jogadores e dirigentes do São Paulo que se envolveram em confusão após o jogo contra o Palmeiras, domingo, no Morumbis. O lateral Rafinha, o meia Welington Rato, o atacante Calleri e o auxiliar Estéphano Kiremitdjian Neto foram denunciados, além do presidente Julio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi. Todos foram enquadrados no artigo 258, de “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras” do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). A pena prevista aos atletas e ao auxiliar é de uma a seis partidas. Aos dirigentes, a pena é de 15 a 180 dias.
A confusão se deu após a partida no Morumbis, domingo, em que Candançan foi criticado pelos donos da casa por marcações durante a partida. Os são-paulinos cobravam a expulsão de Richard Ríos por falta em Pablo Maia, a marcação de um pênalti a favor do Palmeiras e a não marcação de outro pênalti, esse para o próprio time, em Luciano. O jogo acabou 1 a 1.
No caso do diretor de futebol, a procuradoria entende que as penas, caso ele seja condenado pelos dois artigos, podem ser somadas, o que levaria ao máximo de 270 dias de suspensão. A previsão é de todos sejam julgados na próxima semana, o que pode gerar desfalques para o técnico Thiago Carpini numa eventual partida de quartas de final. O São Paulo ainda não tem vaga, mas lidera o Grupo D e depende apenas de uma vitória na última rodada, contra o Ituano, em Itu, para avançar para o mata-mata.
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