Alisson, do São Paulo, completou 100 jogos pelo clube na última quarta-feira, na vitória sobre o Água Santa, no MorumBis, pelo Campeonato Paulista. O saldo dele é positivo, com 50 vitórias, 25 empates e 25 derrotas neste período, com um aproveitamento de 58%. Ele é mais uma prova viva de que determinadas coisas só o futebol pode proporcionar, já que viveu momentos conturbados na carreira e em sua vida pessoal, mas agora comemora títulos e uma marca centenária vestindo a camisa do São Paulo.

Alisson enfrentou um forte quadro de depressão e uma contusão na coxa, que o tirou da pré-temporada no São Paulo. Depois de receber apoio do clube para cuidar de sua saúde, o atleta retornou às atividades mais tarde e só estreou pela equipe no fim de fevereiro. Ele também passou por um momento de crise de pânico, mas conseguiu superar essas dificuldades.

Com Rogério Ceni, Alisson atuava como ponta pelo lado direito, mas foi com Dorival Júnior que tudo mudou. Após a chegada do novo treinador, ele foi recuado para a função de volante e virou mais do que titular, tornando-se uma peça-chave para o funcionamento da equipe. Ao lado de Pablo Maia, foi decisivo para a conquista do título da Copa do Brasil, o primeiro da história do São Paulo, em cima do Flamengo.

Neste ano, agora sob olhares de Thiago Carpini, Alisson atuou nos seis jogos da equipe (cinco como titular) e venceu a Supercopa do Brasil, desta vez em cima do Palmeiras. Pelo terceiro cartão amarelo, será um desfalque de peso para o jogo contra a Ponte Preta. Carpini deve substituí-lo por Bobadilla ou Luiz Gustavo. O São Paulo enfrenta a Macaca a partir das 18h (de Brasília) deste sábado (10), pela sétima rodada do Campeonato Paulista, no Moisés Lucarelli.