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De Raí "voando" a herói do título sumido em festa: 5 histórias do tri mundial do São Paulo em 2005

  • ESPN.com.br
  • 18 de dez, 2023, 05:00
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  • 18 de dezembro de 2005. Há 18 anos, o São Paulo conquistava o último dos três Mundiais que faturou em sua história. E o histórico caneco que veio diante da vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool ainda permanece vivo na mente do torcedor tricolor.

    Além do eterno gol feito por Mineiro e das defesas de Rogério Ceni, a conquista tem momentos marcantes, alguns deles que nem todos os torcedores conhecem. E o ESPN.com.br relembra algumas histórias.

    Greve de silêncio

    O elenco tricolor conviveu com uma crise às vésperas da final contra o Liverpool. E uma greve de silêncio aconteceu logo após a vitória o Al Ittihad , na semifinal. Tudo por conta da premiação.

    Irritados com boatos sobre discussão de premiação, os jogadores são-paulinos fizeram greve de silêncio e pararam de atender a imprensa, a não ser em eventos obrigatórios da Fifa. Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br , Amoroso contou detalhes da época.

    "Nada do que foi falado naquele primeiro momento, de premiação, de grupo desunido, de grupo rachado, nunca existiu dentro do elenco. Grupo estava fechado, completamente focado, e o prêmio não passava pela nossa cabeça, até porque não teria como discutir se não ganhasse. Todos estavam focados na conquista, a gente ficou p*** para caramba com as inverdades", contou.

    Estreante pé quente

    Em relação ao time que foi campeão da CONMEBOL Libertadores meses antes, Aloísio Chulapa foi a grande novidade. Recém-contratado do Athletico-PR , onde foi vice diante do São Paulo no Morumbi, ele foi determinante no Mundial de Clubes .

    Na semifinal, sofreu um pênalti que foi convertido por Rogério Ceni. E na final, o 9 virou 10. Foi de Aloísio o passe para Mineiro fazer o gol que colocou o time de 2005 ainda mais na história tricolor.

    Chulapa ainda seguiu fazendo história no São Paulo, sendo integrante do time que foi tricampeão do Brasileirão em 2006, 2007 e 2008.

    Raí em campo

    Já aposentado em 2005, Raí foi convidado pela diretoria para participar de toda a concentração do Mundial. Só que a participação do ídolo foi além de ajudar nas preleções e passar toda a sua experiência, já que foi bicampeão do mundo pelo tricolor.

    E Raí até treinou com o time na véspera da final, surpreendendo inclusive os jogadores, que brincaram pedindo sua inscrição para a final.

    O palpiteiro Juvenal Juvêncio

    Antes da final contra o Liverpool, muito se falava sobre qual formação o São Paulo iria jogar diante dos ingleses. Três zagueiros? Linha com quatro defensores? A saída de três zagueiros seria por uma insatisfação do então técnico Paulo Autuori com o desempenho da equipe.

    Eterno presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já falecido, ficou sabendo na época e não gostou muito. Demoveu o técnico da ideia, comparando o São Paulo a um "castelo de cartas": se um cai, tudo desmorona.

    O São Paulo foi para a final com a sua 'trinca' na zaga. O time titular foi: Rogério Ceni; Lugano, Fabão e Edcarlos; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Amoroso e Aloísio. Escalação que o torcedor jamais vai esquecer.

    Sumiço do herói

    Que Mineiro fez o gol do título contra um Liverpool, todos os torcedores do São Paulo sabem. Agora que o herói do Mundial 'sumiu' da comemoração, é algo de bastidor. E o que o ESPN.com.br explica essa história.

    Na época, o ex-jogador Souza revelou a história em entrevista ao ge .

    "Ele foi dormir. A gente comemorando, bebendo cerveja com o troféu, tirando foto com as máquinas antigas, nem existia celular para tirar foto… Daqui a pouco a gente deu conta: 'Cadê o Mineiro? Fez o gol do título e não está aqui comemorando?'. Fomos ao quarto e ele estava lá dormindo. A gente falou: 'E aí Mineiro, você fez o gol do título, cara'".

    E Mineiro foi direto na explicação: 'Não, estou muito cansado, o jogo hoje foi muito duro'. E Souza 'rebateu'.

    “Eu virei pra ele e falei: 'Ah, Mineiro, dá licença. Eu estou quase me jogando lá pra baixo e nem entrei em campo, imagina se eu tivesse feito o gol?' (risos). Se eu tivesse feito o gol do título eu tinha quebrado o hotel todinho (risos).”

    Segundo Souza, o fuso horário do Japão foi o que 'quebrou' Mineiro. O ex-meia admitiu que a preparação foi bastante difícil e afirmou que os atletas demoraram a se adaptar.


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