O São Paulo ganhou o processo em primeira instância do atacante Pedrinho, que pedia a reversão da demissão por justa causa do clube, em abril deste ano. O atleta pode recorrer.
Em junho, o jogador entrou com uma ação na Justiça alegando ter sido lesado pelo São Paulo no caso em que ele foi acusado pela sua ex-namorada de agressão.
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Pedrinho participa de treino no São Paulo — Foto: São Paulo FC
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Nesta quinta-feira, a Justiça considerou que Pedrinho quebrou a confiança do Tricolor por ter mentido, ao alegar que não havia agredido a ex-namorada, mas prints divulgados pelo ge em abril mostraram ameaças do jogador.
Desta maneira, a rescisão por justa causa foi acatada pelo juiz e o atacante ainda terá que pagar os horários dos advogados do São Paulo .
O ge ouviu fontes dentro e fora do clube, e foi unânime que a decisão pela justa causa ocorreu pelo fato de Pedrinho ter mentido para o clube quando lhe foi dado o benefício da dúvida. Em todo momento em que foi questionado, ele afirmou que a vítima "estava inventando". Ao ter ciência das conversas, o São Paulo não teve mais dúvida sobre o comportamento do atleta.
Os advogados de Pedrinho, de acordo com apuração da reportagem, alegam que o clube não fez qualquer sindicância e não esperou o processo ser finalizado para tomar tal decisão. Por conta disso, entraram com a ação pedindo a reversão.
Procurado, o clube preferiu não comentar o caso por se tratar de uma causa em segredo de Justiça. A defesa de Pedrinho também foi procurada, mas não respondeu até a publicação da reportagem.
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