Quem não conhece a história recente do Campeonato Brasileiro pode ter achado um despropósito a torcida do São Paulo ter cantado que 'o campeão voltou' após a vitória sobre o Botafogo por 3 a 1 na última terça-feira, no Morumbi. Isso porque o time, atualmente na 5ª colocação com 27 pontos, está a sete do lÃder Palmeiras - vantagem que pode ser aumentada caso o rival vença o Grêmio, no Palestra Itália.
Porém, os são-paulinos apoiam-se nas campanhas vencedoras dos últimos três anos para mostrar que motivos para acreditar no heptacampeonato brasileiro (e tetra consecutivo) é um sonho plausÃvel e cada vez mais real. A exemplo das conquistas anteriores, o Tricolor iniciou em 2009 uma arrancada que tirou o time da ponta de baixo da tabela para brigar pelos primeiros lugares. E o passado devastador do hexacampeão já começa a assustar os rivais...
Em 2006, o time liderado por Muricy Ramalho recuperou-se rapidamente da perda do tÃtulo da Libertadores para o Internacional e sempre manteve os rivais por perto na classificação. A maior diferença do Tricolor para a liderança foi na quinta rodada, quando precisou reverter uma diferença de quatro pontos para o Santos (13 a 9), então lÃder. O time precisou de quatro rodadas para chegar ao topo, mas perdeu a liderança na 10ª rodada. Duas rodadas depois, retomou a liderança e reinou sozinho para pôr fim ao jejum de 15 anos sem tÃtulos nacionais.
O ano seguinte foi um pouco mais trabalhoso. O Botafogo começou o campeonato com tudo e chegou a abrir seis pontos para o time paulista (24 a 18), na 12ª rodada. Mas a força defensiva da muralha composta por Breno, Alex Silva e Miranda falou mais alto. Na 17ª rodada o Tricolor chegou à ponta e sobrou até o fim da competição. Era o pentacampeonato do clube do Morumbi.
Porém, nenhuma das arrancadas foi tão fulminante quanto a do ano passado. Na primeira rodada do returno, o Tricolor estava a 11 pontos do então lÃder Grêmio (44 a 33) e não poderia tentar descontar a desvantagem no confronto direto porque perdeu os dois jogos. Após um empate apático contra o Atlético-MG, o técnico Muricy Ramalho fez uma reunião para "lavar a roupa suja" com o elenco. Deu certo. Pouco a pouco, o São Paulo foi reduzindo a vantagem e na 33ª rodada, o time deu o bote fatal no Grêmio. DelÃrio para torcedores, jogadores e Muricy Ramalho, que não conteve o choro na comemoração de um tÃtulo praticamente impossÃvel.
Em 2009 a história parecia impossÃvel de se repetir. Eliminado pela quarta vez consecutiva da Libertadores por um clube brasileiro, o São Paulo entrou em colapso, demitiu o tricampeão Muricy e trouxe a incógnita Ricardo Gomes para seu lugar. Depois de um inÃcio ruim sob o novo comando, o Tricolor se encheu de brios e foi buscar um empate contra o Internacional no Beira-Rio após estar perdendo por 2 a 0 (com dois gols irregulares) e desperdiçar um pênalti com Washington. De lá para cá foram quatro vitórias consecutivas e seis jogos de invencibilidade.
Empolgada, a torcida não consegue conter o entusiasmo com mais uma arrancada e até apelidou o time de Jason, o monstro que nunca morre e cujas letras são as iniciais dos meses em que o time costuma se recuperar (Julho, Agosto, Setembro, Outubro e N ovembro). O elenco mostra confiança e sabe que é capaz de brigar pelo tÃtulo, mas a experiência de outros anos mostra que é preciso prudência e calma para tirar a vantagem que ainda é grande para o Palmeiras.
Os obstáculos são inúmeros e os adversários farão de tudo para impedir, mas os são-paulinos sabem que é possÃvel sonhar: o Jason do Brasileirão está à solta e quer transformar a vida de seus rivais em uma sexta-feira 13 sem fim.
Porém, os são-paulinos apoiam-se nas campanhas vencedoras dos últimos três anos para mostrar que motivos para acreditar no heptacampeonato brasileiro (e tetra consecutivo) é um sonho plausÃvel e cada vez mais real. A exemplo das conquistas anteriores, o Tricolor iniciou em 2009 uma arrancada que tirou o time da ponta de baixo da tabela para brigar pelos primeiros lugares. E o passado devastador do hexacampeão já começa a assustar os rivais...
Em 2006, o time liderado por Muricy Ramalho recuperou-se rapidamente da perda do tÃtulo da Libertadores para o Internacional e sempre manteve os rivais por perto na classificação. A maior diferença do Tricolor para a liderança foi na quinta rodada, quando precisou reverter uma diferença de quatro pontos para o Santos (13 a 9), então lÃder. O time precisou de quatro rodadas para chegar ao topo, mas perdeu a liderança na 10ª rodada. Duas rodadas depois, retomou a liderança e reinou sozinho para pôr fim ao jejum de 15 anos sem tÃtulos nacionais.
O ano seguinte foi um pouco mais trabalhoso. O Botafogo começou o campeonato com tudo e chegou a abrir seis pontos para o time paulista (24 a 18), na 12ª rodada. Mas a força defensiva da muralha composta por Breno, Alex Silva e Miranda falou mais alto. Na 17ª rodada o Tricolor chegou à ponta e sobrou até o fim da competição. Era o pentacampeonato do clube do Morumbi.
Porém, nenhuma das arrancadas foi tão fulminante quanto a do ano passado. Na primeira rodada do returno, o Tricolor estava a 11 pontos do então lÃder Grêmio (44 a 33) e não poderia tentar descontar a desvantagem no confronto direto porque perdeu os dois jogos. Após um empate apático contra o Atlético-MG, o técnico Muricy Ramalho fez uma reunião para "lavar a roupa suja" com o elenco. Deu certo. Pouco a pouco, o São Paulo foi reduzindo a vantagem e na 33ª rodada, o time deu o bote fatal no Grêmio. DelÃrio para torcedores, jogadores e Muricy Ramalho, que não conteve o choro na comemoração de um tÃtulo praticamente impossÃvel.
Em 2009 a história parecia impossÃvel de se repetir. Eliminado pela quarta vez consecutiva da Libertadores por um clube brasileiro, o São Paulo entrou em colapso, demitiu o tricampeão Muricy e trouxe a incógnita Ricardo Gomes para seu lugar. Depois de um inÃcio ruim sob o novo comando, o Tricolor se encheu de brios e foi buscar um empate contra o Internacional no Beira-Rio após estar perdendo por 2 a 0 (com dois gols irregulares) e desperdiçar um pênalti com Washington. De lá para cá foram quatro vitórias consecutivas e seis jogos de invencibilidade.
Empolgada, a torcida não consegue conter o entusiasmo com mais uma arrancada e até apelidou o time de Jason, o monstro que nunca morre e cujas letras são as iniciais dos meses em que o time costuma se recuperar (Julho, Agosto, Setembro, Outubro e N ovembro). O elenco mostra confiança e sabe que é capaz de brigar pelo tÃtulo, mas a experiência de outros anos mostra que é preciso prudência e calma para tirar a vantagem que ainda é grande para o Palmeiras.
Os obstáculos são inúmeros e os adversários farão de tudo para impedir, mas os são-paulinos sabem que é possÃvel sonhar: o Jason do Brasileirão está à solta e quer transformar a vida de seus rivais em uma sexta-feira 13 sem fim.
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