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Birner: São Paulo com os pés e coração

Barueri 1×2 São Paulo

O Barueri ameaçou mandar no jogo.

Passou alguns poucos minutos trocando passes na frente, porém sem levar perigo ao goleiro adversário.

Logo o São Paulo começou a encaixar contragolpes.

Dagoberto, outro jogador depois da saída de Muricy, estava bem.

Tocava a bola de primeira, se mexia para atrapalhar a marcação, e tinha a cooperação de Marlos, mais recuado, responsável pela ligação da defesa para o ataque.

Marlos e Dagoberto proporcionavam contra-ataques velozes e Washington prendia 2 dos 3 zagueiros baruerienses.

Atrás, o São Paulo apresentou seu melhor posicionamento defensivo desde a chegada de Ricardo Gomes.

Longe do ideal, é fato.

Contudo o vão entre os zagueiros e meio-campo diminuiu bastante.

Assim, a recuperação de bola é menos difícil e as chances de pegar a defesa adversária aberta maiores.

Por isso, a posse de bola do Barueri era estéril.

O primeiro gol são-paulino foi muito bonito graças aos passes de Dagoberto e Marlos.

O ex-Coritiba foi preciso na assistência e Washington na finalização.

Pouco depois, Dagoberto perdeu, na cara de Renê, a chance de ampliar.

O empate aconteceu por causa da falha de Dênis.

Ralf chutou de fora, não era difícil e defesa, todavia o substituto de Rogério Ceni e Bosco
errou.

O Barueri cresceu.

Logo em seguida, a zaga do São Paulo bobeou e Val Baiano chutou de fora da área em boas condições. Desta vez Denis espalmou.

Quando o André Dias recolocou sua equipe em vantagem, o duelo era equilibrado.Tirou proveito da furada de Leandro Castan.

O segundo tempo seguia equilibrado até a expulsão de Washington, aos 17.

No estádio, não tive como saber o que fez e se realmente disse algo.

De qualquer maneira, Washington, bem até aquele instante, mostrou ingenuidade além da conta para um veterano. Era obrigação evitar o vermelho.

Aliás, foi o quinto cartão vermelho da equipe em 5 rodadas.

O Barueri tomou conta da partida.

Ricardo Gomes trocou Marlos por Arouca, pois precisava reforçar o sistema defensivo na direita, onde Thiago Humberto, Márcio Careca e Otacílio Neto complicavam Zé Luís, substituto do machucado André Dias, mal na partida.

Estevão Soares partiu para o tradicionalíssimo tudo ou nada. Substituiu 2 de seus zagueiros por um volante e outro atacante, além de trocar o ala na direita por outro jogador de frente.

Ricardo Gomes tirou Dagoberto e pôs Borges. Não funcionou.

Borges, apagadíssimo, foi incapaz de prender a bola, auxiliar nos desarmes, armar contragolpes e, de quebra, perdeu, cara a cara com Renê, a grande oportunidade de balançar as redes quando o São Paulo estava muito pressionado.

Faltou pouquíssimo para o Barueri empatar.

Talvez pontaria.

Ou quem sabe a garra, união e sorte do São Paulo garantiram os 3 pontos.

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