Julio Casares, presidente do São Paulo, admitiu que tem um acordo com os jogadores para atrasar até dois meses de direitos de imagem. De acordo com a Lei Geral do Esporte, aprovada na semana passada, esse tempo de atraso permite que o atleta rescinda de forma unilateral com o clube. O colunista Ricardo Perrone avaliou que a situação do São Paulo se parece com a do Corinthians quanto ao discurso dos mandatários — Casares e Duílio Monteiro Alves, respectivamente.
"[O São Paulo] não pode passar por uma situação como essa, mas a gente viu os discursos do Duílio e do Casares no início da gestão. São iguais: "A gente vai olhar para a saúde do clube, vai ter cuidado". Na prática, acontecem essas coisas. Eu vejo assim: nos clubes brasileiros que não viraram SAF, os presidentes dependem de voto, do sócio, do sócio-torcedor, conselheiro. E eles não conseguem fazer as coisas como deveriam para corrigir finanças.
"Essa é minha leitura do futebol brasileiro. Esse amadorismo atrapalha muito. A gente vê clubes se afundando cada vez mais. O Corinthians poderia estar em uma situação muito mais confortável, mas não vai ser da noite para o dia, tem que sangrar um pouco, como Palmeiras e Flamengo sangraram. Tem um período que não pode contratar e tem que ser mais competente, fazer mais com menos. O jeito mais fácil é esse: "vou contratar; depois eu saio mesmo e a dívida fica aí".
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