Eliminado pelo Flamengo na semifinal da Copa do Brasil, na última quarta-feira, o São Paulo ainda tem dois importantes – e até contraditórios – objetivos nessa temporada.



A queda no Maracanã, com derrota por 1 a 0, foi a primeira eliminação do São Paulo na temporada, que até aqui havia feito todos os jogos possíveis – foi finalista no Paulista, mas perdeu a final para o Palmeiras. A Copa do Brasil continuará faltando na sala de troféus do Morumbi.

Agora, nas próximas semanas, o foco será na preparação do time para buscar o título da Copa Sul-Americana.

O São Paulo avançou à final após bater o Atlético-GO na semi. A decisão está marcada para o dia 1 de outubro, em Córdoba, na Argentina, contra o Independiente Del Valle, do Equador.

Em jogo, não só a taça – que o São Paulo já conquistou há 10 anos –, mas também a vaga na fase de grupos da Libertadores, sempre citada como principal objetivo tricolor no ano, e uma premiação de US$ 5 milhões (quase R$ 26 milhões) ao campeão.

Antes do confronto na Argentina, em partida única, o São Paulo enfrenta o Ceará, em Fortaleza, no domingo, e o Avaí, no Morumbi, no dia 27, ambos pelo Brasileiro – entre os jogos, um raro período de oito dias de descanso.

De volta de Córdoba, ao São Paulo restará só a reta final do Brasileiro. E aí as preocupações são outras.

O time faz má campanha no torneio e hoje está a apenas cinco pontos da zona de rebaixamento. Com só seis vitórias em 26 rodadas, soma 31 pontos, na 13ª posição – o Cuiabá é o 17º, com 26 pontos.

É um cenário muito semelhante ao do ano passado, em que o São Paulo só confirmou sua permanência na Série A na penúltima rodada. Os resultados ruins derrubaram o técnico Hernán Crespo na 25ª rodada e colocaram Rogério Ceni no banco tricolor.



Sem mais jogos de copas, priorizadas por Ceni, o São Paulo voltará a ter força máxima no Brasileiro, torneio em que tem jogador regularmente com reservas.

Após a final da Sul-Americana, restarão 11 partidas no Brasileiro.