Telê Santana e equipe do São Paulo que fez história em 1992 e 1993
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No ano de 1962, a cantora juquiaense Edith Veiga estourou nas paradas de sucesso com a música "Faz-me Rir", lançada em álbum que levava o mesmo nome.



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A canção esteve entre as mais tocadas por dois anos seguidos, algo incrível, já que naquela época tínhamos músicas de muita qualidade sendo lançadas quase que todo mês.

Bom, e é claro que os gozadores amantes do futebol aproveitaram a estouradíssima canção para brincadeiras com rivais.

Logo, o Corinthians, que já não ganhava nada no início dos anos 60 - foi vencer o Paulistão apenas em 1977 -, se tornou o time do "Faz-me Rir".

Não era nada raro encontrar pelas ruas de São Paulo um palmeirense, um santista ou um tricolor cantando a popular música de Edith Veiga para um invocado e decepcionado corintiano.

O tempo passou, claro, e hoje em dia o Timão até que andou ganhando algumas taças por aí.

Até mesmo lá no Japão...

Mas não é que um "coirmão" está querendo roubar do Alvinegro um de seus "hinos".

Afinal de contas, o São Paulo vive ou não vive uma interminável fase de "Faz-me Rir"?

E, pelo andar da carruagem, pode até alcançar o inédito feito de ser rebaixado para a Série B do Brasileirão.

As chances triplicaram após a derrota para o Fortaleza: de 5% para 14%.

E o jejum de títulos importantes?

No Brasileiro, o tabu está chegando a 14 anos, e a última taça "não-regional" conquistada foi a da desimportante Sul-Americana, em 2012.

Muito tempo de seca para o time que já foi o maior da América do Sul, não é mesmo?

Mas, e aí, o que explica a transformação do São Paulo de "Soberano" a "Faz-me Rir"?

Incompetência da diretoria, dos técnicos ou dos jogadores?

E, abaixo, relembre a belíssima música "Faz-me Rir", na doce voz de Edith Veiga:








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