O São Paulo enfrenta amanhã o Flamengo no Morumbi pela semifinal da Copa do Brasil tentando repetir o que conseguiu há dois anos, quando eliminou o Rubro-negro da competição. O problema é a diferença técnica atual entre os dois times, o que indica para Vitor Guedes e Milly Lacombe que Rogério Ceni precisará fazer algo diferente do habitual, travando o jogo.



Vitão considera que apenas fazendo um jogo fechado e mudando as características o São Paulo pode ter alguma chance diante do Flamengo. No UOL News Esporte, ao lado de Domitila Becker e Milly Lacombe, ele aponta que um jogo aberto será mais vantajoso ao time de Dorival Júnior.


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"A chance do São Paulo é não ter futebol. Se tiver, o Flamengo ganha os dois jogos. A chance do São Paulo é o Rogério Ceni fazer o que nunca fez, o Rogério Ceni quis jogar contra o Palmeiras e tomou de quatro. É no Morumbi, vai ter são-paulino no estádio, vai estar lotado, mas o São Paulo tem que jogar para não deixar ter jogo, se jogar para trocação, não dá para o São Paulo, aliás, não dá para nenhum time hoje contra o Flamengo com Arrascaeta, Pedro, Gabigol", afirma.

"É entender o tamanho da diferença em campo hoje e jogar marcando, para não ter jogo e jogar para ter o segundo jogo. O São Paulo tem que jogar para passar a decisão para o Maracanã. Se quiser jogar, 'tem que fazer placar aqui', já perde na primeira partida", completa Vitão.

Veja o que mais rolou de interessante na opinião dos colunistas do UOL:

Milly Lacombe: 'Apostaria minhas fichas no Fluminense'

Com campanhas semelhantes no Brasileirão, Fluminense e Corinthians fazem um duelo equilibrado nas semifinais da Copa do Brasil, mas Milly Lacombe vê o time de Fernando Diniz em vantagem.

"Eu acho que Fluminense é favorito nesse jogo. Acho que o Corinthians é um time mais difícil de ser batido, mas o Fluminense é um time mais solto. Se o Corinthians fizer um, o Fluminense pode fazer dois, pode fazer três, eu apostaria as minhas fichas no Fluminense nesse duelo", afirma.

Vitão: 'Rogério não acrescenta nada ao expor Galoppo'

A ausência do meio-campista argentino Galoppo no time do São Paulo incomodou torcedores e o técnico Rogério Ceni abordou a questão após a derrota para o Santos, citando a dificuldade de adaptação. Para Vitor Guedes, a exposição não foi positiva e só não terá repercussão devido ao tamanho de Ceni no clube.

"Eu não gosto do que fez o Rogério Ceni na Vila Belmiro e acho que ele pode fazer no São Paulo porque tem tamanho para isso, mas eu sempre sou contrário a treinador que fala publicamente o que tem que falar no vestiário. É muito estranho que um jogador chegue e depois de três jogos ele saia porque não está adaptado ao time. Isso pode ter acontecido, agora, o que acrescenta dizer isso publicamente?", questiona.

Milly Lacombe: 'Nota do Palmeiras é tão grave quanto a agressão'

O empate entre Palmeiras e Flamengo teve um episódio de agressão a um torcedor flamenguista que estava no meio dos torcedores palmeirenses no Allianz Parque. Em nota, o clube condenou a violência, mas citou como temerária a ação do rubro-negro ao vestir a camisa de seu clube no meio dos adversários. Para Milly Lacombe, a posição oficial do Palmeiras também é grave.

"Tão grave quanto a agressão é a nota. Porque psicanaliticamente a gente aprende que tudo o que a gente fala antes de um 'mas' não tem muita importância, o que importa é o que vem depois do 'mas'. Se você condena a atitude e coloca um 'mas é temerário que alguém se infiltre', é o que vem depois do 'mas' que importa. Está dizendo 'não se infiltra', 'não saia de minissaia na rua', 'não se coloca em risco'", opina.



Milly Lacombe: 'Neymar parece entender que pode ser a Copa dele'

Neymar começou a temporada em alta no Paris Saint-Germain, com a participação em 11 gols dos 17 marcados pelo clube nas primeiras rodadas do Campeonato Francês. Para Milly Lacombe, o jogador parece ter entendido a importância de chegar bem para a Copa do Mundo.

"Dá para gente se animar com a vontade dele, parece que ele entendeu que é a Copa que pode ser dele e ele está preparado para isso. Eu acho que esse começo do Neymar no Campeonato Francês mostra para a gente é a vontade dele. A preparação, a entrega, porque o que a gente espera do Neymar no Campeonato Francês é exatamente isso, menos que isso talvez não sirva".

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Rodrigo Caio, inicia, transição, olho, reta, final, temporada