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Antes da paralisação nas competições por causa da pandemia do novo coronavírus, o Tricolor esboçava um brilho de soberano, como a torcida costumava chamar o time nos áureos tempos de títulos e exemplo de organização. Portanto, após o retorno das competições, o 'Dinizismo' desandou por completo.
É aí que vem a questão: mesmo com Raí bancando a permanência de Diniz, é iminente a demissão do são-paulino no cargo? Vale a pena demiti-lo? Separamos alguns nomes de treinadores brasileiros livres no mercado:
Luis Felipe Scolari
Felipão é um dois mais vencedores sem clube e segue desempregado nesta temporada. Ele tem no currículo o maior título que um treinador de futebol pode conquistar: a Copa do Mundo com a seleção brasileira em 2002. Além disso soma duas Libertadores (Grêmio e Palmeiras), quatro Copas do Brasil (Grêmio, Palmeiras e Criciúma) e dois Brasileiros (Palmeiras e Grêmio). E as conquistas não são coisa do passado, o último título do nacional ocorreu em 2018, com Palmeiras. Felipão ainda tem títulos no Uzbequistão, na China e no Kwait.
Oswaldo de Oliveira
Oswaldo de Oliveira teve sua última oportunidade no Fluminense, no ano passado. Mas a passagem foi curta. Demitido depois do atrito com Paulo Henrique Ganso, com apenas seis jogos no comando do time, ele aguarda nova chance. Na carreira, o treinador possui o título do Mundial de Clubes do ano 2000 e o Brasileiro de 1999, ambos pelo Corinthians, além de uma série de conquistas no Japão.
Mano Menezes
Mano Menezes já foi técnico da seleção brasileira, mas começa 2020 sem trabalho. Após a demissão do Palmeiras, em dezembro do ano passado, o comandante ainda não acertou retorno ao futebol. No currículo tem as Copas do Brasil de 2009 (Corinthians), 2017 e 2018 (Cruzeiro). Além de duas taças da Série B do Brasileiro e títulos estaduais.
Marcelo de Oliveira
Marcelo Oliveira está desempregado desde sua passagem pelo Fluminense, em 2018. Mas tem currículo invejável. Foi campeão da Copa do Brasil com o Palmeiras em 2015 e foi bicampeão do Brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. Além de ter conquistas estaduais e o vice-campeonato da Copa do Brasil quatro vezes.
Jair Ventura
Jair Ventura assumiu o alvinegro em agosto de 2016, na 17ª posição, terminou em quinto e classificado para a pré-libertadores. Apesar de não ser tão vitorioso quanto outros treinadores, foram 95 jogos, com 43 vitórias, 21 empates e 31 derrotas. O aproveitamento chegou a 52,63%. O melhor momento com o clube foi na Libertadores de 2017. Alcançou as quartas de final, perdendo para o Grêmio. Seu último trabalho foi no Corinthians, onde chegou até a final da Copa do Brasil de 2018.
Zé Ricardo
O carioca Zé Ricardo despontou em 2016, quando foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Flamengo. Em maio, assumiu o time principal de maneira interina. Na ocasião, substituiu o veterano Muricy Ramalho, que se aposentou por problemas de saúde. O treinador ficou no rubro-negro até agosto de 2017. Foram 89 jogos, com 47 vitórias, 25 empates e 17 derrotas. Embora tenha registrado 62,2% de aproveitamento, o técnico sofreu enorme pressão da torcida após ser eliminado na primeira fase da Libertadores. Sem clube, se espera uma reinvenção do técnico. Conciliar convicções, com necessidades imediatas e limitações do elenco, são os fatores que Zé Ricardo precisa equilibrar.
Sylvinho
Sylvinho é um nome brasileiro que treinava na Europa. Com um vasto currículo como jogador profissional, o atual treinador está à espera de um trabalho para alavancá-lo na carreira. Seu primeiro e último clube dirigiu foi o Lyon, clube francês que levou à conquista da Copa Emirates de 2019.
E então, nação tricolor, os nomes acima agradam para o SPFC? Vale a pena manter Diniz ou o Tricolor deveria demiti-lo?
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