A velha máxima "pimenta nos olhos dos outros é refresco" cabe bem a postura adotado pelo presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero (foto). Conforme divulgou a coluna Painel FC da Folha de S. Paulo, o dirigente decidiu não se afastar do cargo enquanto estiver sendo investigado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta do "Caso Madonna".
A atitude vai totalmente de encontro com a decisão que teve em relação ao vice-presidente da entidade Reinaldo Carneiro Bastos (foto) e a sua secretária Lilian, que também estão envolvidos no escândalo. Quando ambos começaram a ser investigados, Del Nero decidiu afastar a secretária e limitar o poder de Bastos enquanto o episódio não fosse esclarecido "para preservá-los".
Mas de acordo com o próprio mandatário da FPF, Bastos só não foi afastado oficialmente porque "ele tem função estatutária e precisa trabalhar". "Mas chamei toda a administração da FPF para mim, pois não gostei do que houve", explicou em entrevista coletiva, na oportunidade.
Cerco à FPF
Na última sexta-feira (13), o presidente do STJD, Rubens Aprobatto Machado, solicitou que a FPF e seu presidente fossem investigados pelo "Caso Madonna". No mesmo julgamento, o São Paulo e o árbitro Wagner Tardelli tiveram as denúncias arquivadas e acabaram considerados inocentes no caso.
Aprobatto entendeu que pode ter havido má conduta da entidade e de Del Nero no caso. Segundo o presidente do STJD, se for detectada alguma infração, a denúncia será feita com base no artigo 221 Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: "Oferecer queixa infundada ou dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva".
Caso seja considerado culpado, Marco Polo Del Nero poderá pegar uma suspensão de 90 a 360 dias e, no caso de punição da FPF, haverá uma multa que varia de R$ 1 mil a R$ 10 mil. Já Wagner Tardelli e o São Paulo não devem mais ser acionados, uma vez que não foi detectado prática de infração em ambas as partes.
Relembre o "Caso Madonna"
O "Caso Madonna" teve início quando Marco Polo Del Nero fez uma acusação contra a diretoria do Tricolor do Morumbi ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e à Comissão de Arbitragem. Ele teria sido aconselhado por um promotor do Grupo de Atuação especial criado pela Procuradoria Geral de Justiça (Gaeco).
Alegação do presidente da Federação Paulista, era de que uma secretária do presidente são-paulino, Marco Polo Del Nero, teria ligado para a secretária da FPF, afirmando que precisava entregar um envelope ao vice-presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. Assim, o dirigente faria com que o envelope chegasse as mãos de Tardelli (foto). Dentro dele, segundo as acusações, estariam ingressos do show da Madonna, que fariam parte de uma tentativa de suborno.
Após a denúncia de Del Nero, a Comissão de Arbitragem decidiu afastar o árbitro do jogo entre São Paulo e Goiás, que acabou consagrando os paulistas como campeões do Campeonato Brasileiro, para preservar a imagem do mesmo. A mudança foi realizada um dia antes o jogo, o que fere o Estatuto do Torcedor.
O problema é que a acusação do presidente da FPF saiu pela culatra, já que não foram encontradas provas. A diretoria tricolor, aliás, afirmou que vários envelopes foram enviadas a entidade, que teria pedido camarotes para o show, além de revelar as datas de emissão das cartas são anteriores ao sorteio do trio de arbitragem para a final. O fato diminuiu ainda mais a possibilidade de suborno.
E você, é a favor ou contra o afastamento de Marco Polo Del Nero? Dê sua opinião!
A atitude vai totalmente de encontro com a decisão que teve em relação ao vice-presidente da entidade Reinaldo Carneiro Bastos (foto) e a sua secretária Lilian, que também estão envolvidos no escândalo. Quando ambos começaram a ser investigados, Del Nero decidiu afastar a secretária e limitar o poder de Bastos enquanto o episódio não fosse esclarecido "para preservá-los".
Mas de acordo com o próprio mandatário da FPF, Bastos só não foi afastado oficialmente porque "ele tem função estatutária e precisa trabalhar". "Mas chamei toda a administração da FPF para mim, pois não gostei do que houve", explicou em entrevista coletiva, na oportunidade.
Cerco à FPF
Na última sexta-feira (13), o presidente do STJD, Rubens Aprobatto Machado, solicitou que a FPF e seu presidente fossem investigados pelo "Caso Madonna". No mesmo julgamento, o São Paulo e o árbitro Wagner Tardelli tiveram as denúncias arquivadas e acabaram considerados inocentes no caso.
Aprobatto entendeu que pode ter havido má conduta da entidade e de Del Nero no caso. Segundo o presidente do STJD, se for detectada alguma infração, a denúncia será feita com base no artigo 221 Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz: "Oferecer queixa infundada ou dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva".
Caso seja considerado culpado, Marco Polo Del Nero poderá pegar uma suspensão de 90 a 360 dias e, no caso de punição da FPF, haverá uma multa que varia de R$ 1 mil a R$ 10 mil. Já Wagner Tardelli e o São Paulo não devem mais ser acionados, uma vez que não foi detectado prática de infração em ambas as partes.
Relembre o "Caso Madonna"
O "Caso Madonna" teve início quando Marco Polo Del Nero fez uma acusação contra a diretoria do Tricolor do Morumbi ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e à Comissão de Arbitragem. Ele teria sido aconselhado por um promotor do Grupo de Atuação especial criado pela Procuradoria Geral de Justiça (Gaeco).
Alegação do presidente da Federação Paulista, era de que uma secretária do presidente são-paulino, Marco Polo Del Nero, teria ligado para a secretária da FPF, afirmando que precisava entregar um envelope ao vice-presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. Assim, o dirigente faria com que o envelope chegasse as mãos de Tardelli (foto). Dentro dele, segundo as acusações, estariam ingressos do show da Madonna, que fariam parte de uma tentativa de suborno.
Após a denúncia de Del Nero, a Comissão de Arbitragem decidiu afastar o árbitro do jogo entre São Paulo e Goiás, que acabou consagrando os paulistas como campeões do Campeonato Brasileiro, para preservar a imagem do mesmo. A mudança foi realizada um dia antes o jogo, o que fere o Estatuto do Torcedor.
O problema é que a acusação do presidente da FPF saiu pela culatra, já que não foram encontradas provas. A diretoria tricolor, aliás, afirmou que vários envelopes foram enviadas a entidade, que teria pedido camarotes para o show, além de revelar as datas de emissão das cartas são anteriores ao sorteio do trio de arbitragem para a final. O fato diminuiu ainda mais a possibilidade de suborno.
E você, é a favor ou contra o afastamento de Marco Polo Del Nero? Dê sua opinião!
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