Não é apenas o técnico Muricy Ramalho que tem um passado de talento também dentro das quatro linhas. Na comissão técnica do São Paulo , há um outro integrante com muita história para contar. Sempre alvo de brincadeiras dos jogadores que não o viram em ação com a camisa tricolor, Milton Cruz enfim provou aos atuais atletas que merecia cartaz. E como. Ele levou ao CT da Barra Funda, durante a semana, uma reportagem especial sobre o auge de sua carreira, em 1978. E contou ao GLOBOESPORTE.COM como foi ser, aos 20 anos, a solução dos problemas do então comandante Rubens Minelli.
- O Serginho se machucou e o Minelli me colocou para jogar. Entrei, fiz os gols e fiquei entre os três maiores artilheiros do Brasil naquele ano. Os jogadores aqui brincavam comigo, diziam que eu não provava que tinha sido bom. Mas agora que eu trouxe a reportagem eles até colocaram no mural da concentração (risos) - diverte-se o auxiliar de Muricy.
Logo Milton virou o xodó tricolor. E olha que antes de estourar nos campos ele chegou a experimentar a carreira no atletismo, como velocista em provas de 100 metros rasos, em São Bernardo. Mas a vocação para o futebol ficou evidente em um torneio de times de várzea, como conta a matéria da Placar levada por Milton ao CT. De lá, ele foi indicado pelo preparador físico Medina ao colega Mário Juliano, da base do São Paulo. Mas antes de ser aproveitado por Minelli, passou por uma "Operação Zico".
- Eu era magrelo e precisei fazer um trabalho de fortalecimento, assim como o Zico fez no Flamengo. Durou cerca de um ano e ganhei massa - recordou-se Milton Cruz.
No Brasileiro de 1978, ano da reportagem, Milton fez 14 gols em 15 partidas. Em 80, foi jogar no exterior, passando pelo Dallas Tornado, nos Estados Unidos, Universidade Guadalajara, no Mexico, e Nacional, do Uruguai. Voltou ao Brasil em 83 para defender o Internacional e, no ano seguinte, fez parte da seleção brasileira que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, ao lado de Dunga, Mauro Galvão e Gilmar. O atacante defendeu ainda o Botafogo. Encerrou a carreira em 94, de volta ao Dallas.
- O Serginho se machucou e o Minelli me colocou para jogar. Entrei, fiz os gols e fiquei entre os três maiores artilheiros do Brasil naquele ano. Os jogadores aqui brincavam comigo, diziam que eu não provava que tinha sido bom. Mas agora que eu trouxe a reportagem eles até colocaram no mural da concentração (risos) - diverte-se o auxiliar de Muricy.
Logo Milton virou o xodó tricolor. E olha que antes de estourar nos campos ele chegou a experimentar a carreira no atletismo, como velocista em provas de 100 metros rasos, em São Bernardo. Mas a vocação para o futebol ficou evidente em um torneio de times de várzea, como conta a matéria da Placar levada por Milton ao CT. De lá, ele foi indicado pelo preparador físico Medina ao colega Mário Juliano, da base do São Paulo. Mas antes de ser aproveitado por Minelli, passou por uma "Operação Zico".
- Eu era magrelo e precisei fazer um trabalho de fortalecimento, assim como o Zico fez no Flamengo. Durou cerca de um ano e ganhei massa - recordou-se Milton Cruz.
No Brasileiro de 1978, ano da reportagem, Milton fez 14 gols em 15 partidas. Em 80, foi jogar no exterior, passando pelo Dallas Tornado, nos Estados Unidos, Universidade Guadalajara, no Mexico, e Nacional, do Uruguai. Voltou ao Brasil em 83 para defender o Internacional e, no ano seguinte, fez parte da seleção brasileira que conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, ao lado de Dunga, Mauro Galvão e Gilmar. O atacante defendeu ainda o Botafogo. Encerrou a carreira em 94, de volta ao Dallas.
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