O Trio de Ferro comanda a parte de cima do Campeonato Paulista. Após Palmeiras e Corinthians fazerem sua parte, foi a vez do São Paulo se juntar aos rivais. Nesta quinta-feira à noite, diante de um Morumbi praticamente vazio, o Tricolor fez 2 a 1 na Ponte Preta e garantiu seu lugar no G4 do Paulistão.
Jogando da mesma forma da última temporada (apostando nas bolas aéreas e nos contra-ataques), o São Paulo comandou a partida e marcou um gol em cada tempo. Na primeira etapa, Jorge Wagner cobrou falta e a bola entrou direto, mas o árbitro assinalou o gol para Rodrigo.
No segundo tempo, Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e, desta vez, marcou um golaço. No final, Márcio Mixirica fez, de cabeça, o seu primeiro gol com a camisa da Ponte.
Na tabela de classificação, o São Paulo seguiu bem próximos aos rivais Palmeiras e Corinthians. O Tricolor tem 17 pontos ganhos, em terceiro lugar. O líder é o Palmeiras, com 19 pontos, seguido do Timão, próximo adversário do São Paulo, com 18.
Enquanto isso, a Ponte Preta segue com sua campanha irregular no Paulistão. Em casa, a equipe faz a sua parte, mas não mantém o nível de atuação quando atua como visitante. O time alvinegro é o 11° colocado, com oito pontos ganhos, mais perto da zona de rebaixamento.
Jogada manjada dá a vitória
De volta ao esquema com três zagueiros, o São Paulo demonstrou dificuldades para criar jogadas no meio-campo. Hugo esteve sonolento nos primeiros minutos, enquanto Zé Luís e Jorge Wagner não demonstraram a eficiência de outros tempos. Quando os alas passaram a usar as jogadas em profundidade, o Tricolor criou mais.
A primeira finalização dos são-paulinos foi aos 12 minutos. Jorge Wagner cruzou pela esquerda e Washington tocou de cabeça, por cima do gol de Aranha. O goleiro pontepretano, aliás, pouco tocou na bola no primeiro tempo. Tranqüila em campo, a Ponte Preta demonstrou calma no toque de bola e segurança na marcação.
Mas a calma do time visitante não surtiu efeito no ataque. A marcação dos três zagueiros do São Paulo foi eficiente e impediu que Danilo Neco e Savóia tivessem espaço na defesa. Com a defesa bem postada, o Tricolor passou a arriscar mais lances na frente.
Aos 25, Richarlyson arriscou chute de fora da área, mas chutou rasteiro, em cima de Aranha. Sete minutos depois, o São Paulo abriu o placar, na manjada e famosa jogada aérea. Jorge Wagner cobrou falta pelo lado direito, a bola passou por todos dentro da área e entrou sem tocar em ninguém. Apesar de o meia ter marcado o gol, o árbitro deu o tento para o zagueiro Rodrigo, que estava no lance.
“A la São Paulo”
Os dois clubes voltaram sem alterações para o segundo tempo, mas a Ponte Preta voltou mais disposta. Aproveitando a apatia do São Paulo nos primeiros minutos, o time alvinegro comandou a posse de bola e, com toques rápidos, levou perigo ao gol de Bosco. A decepção era Savóia, sumido em campo.
Quem mais incomodou os defensores são-paulinos foi o atacante Danilo Neco. Rápido e driblador, o jogador foi sempre um perigo a Miranda e Renato Silva, que se desdobraram para parar o camisa 11. Insatisfeito com a sua equipe, Muricy Ramalho decidiu mexer: tirou Hugo (sonolento em campo) e pôs Júnior César.
A alteração trouxe, porém, mais espaços à Ponte, que aproveitou o fato de Jorge Wagner parecer perdido no meio-campo para criar. Edilson, aos 13 minutos, quase marcou, em chute de longe. Bosco espalmou para escanteio e salvou a equipe mandante.
Mas com o São Paulo, normalmente, é assim mesmo: o time sofre pressão, mas define a partida quando tem oportunidade. Logo que teve a chance de matar a partida, o Tricolor não titubeou. Aos 18, Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e colocou no ângulo esquerdo de Aranha, que, mais uma vez, sequer pulou na bola.
Ponte persiste e diminui
O técnico Sérgio Soares arriscou sua última cartada para tentar uma reação: colocou Márcio Mixirica no lugar do sumido argentino Savóia. A Ponte seguiu lutando por, no mínimo, o empate, enquanto o São Paulo já parecia estar com a cabeça no Corinthians.
Assim, que marcou o gol que fechou o placar foi a Ponte Preta. Aos 40 minutos, Márcio Mixirica recebeu cruzamento de Danilo Neco e tocou no contrapé de Bosco, que saiu de forma estabanada e não achou nada no ar. O São Paulo passou a tocar a bola, para evitar que a Ponte pressionasse no final, e ainda criou uma boa chance. Washington rolou para Dagoberto, que soltou a bomba de pé esquerdo e parou na defesa de aranha.
Próximos Jogos
A próxima partida do São Paulo será uma das mais esperadas do semestre. Depois das polêmicas entre os jogadores e envolvendo a questão de ingressos, o Tricolor encara o Corinthians, no domingo, às 16 horas, Morumbi, em São Paulo. Também no domingo, a Ponte encara o São Caetano, às 18h30, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Ficha Técnica
São Paulo 2 x 1 Ponte Preta
Local: Estádio Morumbi, em São Paulo – SP
Árbitro: Philippe Lombard
Público: 5.609 pagantes
Renda: R$ 122.980,00
Cartões Amarelos: Hugo, Jean e Rodrigo (São Paulo); Jean e Leandro Costa (Ponte Preta)
Gols: Rodrigo aos 32’/1T e Jorge Wagner aos 18’/2T (São Paulo); Márcio Mixirica aos 40’/2T (Ponte Preta)
São Paulo
Bosco; Rodrigo, Renato Silva e Miranda; Zé Luís, Jean, Richarlyson, Hugo (Júnior César) e Jorge Wagner; Borges (Dagoberto) e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
Ponte Preta
Aranha; Edílson, Jean, Gum e Fabinho; Deda, Tinga, William Favone (Leandro Costa) e André (Kim); Danilo Neco e Gustavo Savóia (Márcio Mixirica).
Técnico: Sérgio Soares.
Jogando da mesma forma da última temporada (apostando nas bolas aéreas e nos contra-ataques), o São Paulo comandou a partida e marcou um gol em cada tempo. Na primeira etapa, Jorge Wagner cobrou falta e a bola entrou direto, mas o árbitro assinalou o gol para Rodrigo.
No segundo tempo, Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e, desta vez, marcou um golaço. No final, Márcio Mixirica fez, de cabeça, o seu primeiro gol com a camisa da Ponte.
Na tabela de classificação, o São Paulo seguiu bem próximos aos rivais Palmeiras e Corinthians. O Tricolor tem 17 pontos ganhos, em terceiro lugar. O líder é o Palmeiras, com 19 pontos, seguido do Timão, próximo adversário do São Paulo, com 18.
Enquanto isso, a Ponte Preta segue com sua campanha irregular no Paulistão. Em casa, a equipe faz a sua parte, mas não mantém o nível de atuação quando atua como visitante. O time alvinegro é o 11° colocado, com oito pontos ganhos, mais perto da zona de rebaixamento.
Jogada manjada dá a vitória
De volta ao esquema com três zagueiros, o São Paulo demonstrou dificuldades para criar jogadas no meio-campo. Hugo esteve sonolento nos primeiros minutos, enquanto Zé Luís e Jorge Wagner não demonstraram a eficiência de outros tempos. Quando os alas passaram a usar as jogadas em profundidade, o Tricolor criou mais.
A primeira finalização dos são-paulinos foi aos 12 minutos. Jorge Wagner cruzou pela esquerda e Washington tocou de cabeça, por cima do gol de Aranha. O goleiro pontepretano, aliás, pouco tocou na bola no primeiro tempo. Tranqüila em campo, a Ponte Preta demonstrou calma no toque de bola e segurança na marcação.
Mas a calma do time visitante não surtiu efeito no ataque. A marcação dos três zagueiros do São Paulo foi eficiente e impediu que Danilo Neco e Savóia tivessem espaço na defesa. Com a defesa bem postada, o Tricolor passou a arriscar mais lances na frente.
Aos 25, Richarlyson arriscou chute de fora da área, mas chutou rasteiro, em cima de Aranha. Sete minutos depois, o São Paulo abriu o placar, na manjada e famosa jogada aérea. Jorge Wagner cobrou falta pelo lado direito, a bola passou por todos dentro da área e entrou sem tocar em ninguém. Apesar de o meia ter marcado o gol, o árbitro deu o tento para o zagueiro Rodrigo, que estava no lance.
“A la São Paulo”
Os dois clubes voltaram sem alterações para o segundo tempo, mas a Ponte Preta voltou mais disposta. Aproveitando a apatia do São Paulo nos primeiros minutos, o time alvinegro comandou a posse de bola e, com toques rápidos, levou perigo ao gol de Bosco. A decepção era Savóia, sumido em campo.
Quem mais incomodou os defensores são-paulinos foi o atacante Danilo Neco. Rápido e driblador, o jogador foi sempre um perigo a Miranda e Renato Silva, que se desdobraram para parar o camisa 11. Insatisfeito com a sua equipe, Muricy Ramalho decidiu mexer: tirou Hugo (sonolento em campo) e pôs Júnior César.
A alteração trouxe, porém, mais espaços à Ponte, que aproveitou o fato de Jorge Wagner parecer perdido no meio-campo para criar. Edilson, aos 13 minutos, quase marcou, em chute de longe. Bosco espalmou para escanteio e salvou a equipe mandante.
Mas com o São Paulo, normalmente, é assim mesmo: o time sofre pressão, mas define a partida quando tem oportunidade. Logo que teve a chance de matar a partida, o Tricolor não titubeou. Aos 18, Jorge Wagner cobrou falta da entrada da área e colocou no ângulo esquerdo de Aranha, que, mais uma vez, sequer pulou na bola.
Ponte persiste e diminui
O técnico Sérgio Soares arriscou sua última cartada para tentar uma reação: colocou Márcio Mixirica no lugar do sumido argentino Savóia. A Ponte seguiu lutando por, no mínimo, o empate, enquanto o São Paulo já parecia estar com a cabeça no Corinthians.
Assim, que marcou o gol que fechou o placar foi a Ponte Preta. Aos 40 minutos, Márcio Mixirica recebeu cruzamento de Danilo Neco e tocou no contrapé de Bosco, que saiu de forma estabanada e não achou nada no ar. O São Paulo passou a tocar a bola, para evitar que a Ponte pressionasse no final, e ainda criou uma boa chance. Washington rolou para Dagoberto, que soltou a bomba de pé esquerdo e parou na defesa de aranha.
Próximos Jogos
A próxima partida do São Paulo será uma das mais esperadas do semestre. Depois das polêmicas entre os jogadores e envolvendo a questão de ingressos, o Tricolor encara o Corinthians, no domingo, às 16 horas, Morumbi, em São Paulo. Também no domingo, a Ponte encara o São Caetano, às 18h30, no Moisés Lucarelli, em Campinas.
Ficha Técnica
São Paulo 2 x 1 Ponte Preta
Local: Estádio Morumbi, em São Paulo – SP
Árbitro: Philippe Lombard
Público: 5.609 pagantes
Renda: R$ 122.980,00
Cartões Amarelos: Hugo, Jean e Rodrigo (São Paulo); Jean e Leandro Costa (Ponte Preta)
Gols: Rodrigo aos 32’/1T e Jorge Wagner aos 18’/2T (São Paulo); Márcio Mixirica aos 40’/2T (Ponte Preta)
São Paulo
Bosco; Rodrigo, Renato Silva e Miranda; Zé Luís, Jean, Richarlyson, Hugo (Júnior César) e Jorge Wagner; Borges (Dagoberto) e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.
Ponte Preta
Aranha; Edílson, Jean, Gum e Fabinho; Deda, Tinga, William Favone (Leandro Costa) e André (Kim); Danilo Neco e Gustavo Savóia (Márcio Mixirica).
Técnico: Sérgio Soares.
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