Muitos treinadores ficaram preocupados quando o gaúcho Luiz Felipe Scolari perdeu o emprego no poderoso Chelsea (ING). Com um currículo recheado de títulos e com o pentacampeonato mundial com a Seleção Brasileira, Felipão já faz sombra a muitos colegas de profissão, temerosos com a concorrência de peso.
No São Paulo, porém, ninguém vê o treinador gaúcho como uma ameaça ao cargo de Muricy Ramalho, soberano à frente do time hà três anos e com contrato recém-renovado até dezembro de 2010. O próprio comandante são-paulino saiu em defesa do colega e questionou a metodologia de trabalho do bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube inglês.
- Esse time não tem muita paciência com seus treinadores, até porque o dono não é inglês. O outro treinador (o israelense Avram Grant) também durou pouco e o Mourinho queria mandar muito no time. Muitas coisas do futebol não aparecem para o público e às vezes ninguém quer nem falar, mas o que não se pode questionar é a capacidade do Felipão - afirmou o treinador.
Para Muricy, o grande problema dos clubes europeus é a falta de comprometimento dos jogadores com os treinamentos. Lembrando o fracasso de Vanderlei Luxemburgo à frente do Real Madrid (ESP), o são-paulino não poupou críticas à metodologia de trabalho aplicada no Velho Continente.
- O legal seria se ele ficasse mais tempo, assim como o Vanderlei no Real. É difícil falar sobre o dia-a-dia desses clubes, mas posso te garantir que eles não suportam o período integral de treinamento como o nosso e só querem brincar de bobinho. Não adianta chegar pra treinar às 11 horas, fazer um dois toques e ir pra casa, o treinador brasileiro não gosta de fazer isso e aí o jogador fica com má vontade no treino - disparou.
Falando com conhecimento de causa (treinou clubes no México e até na China), o comandante Tricolor concordou que o idioma é uma barreira difícil de ser vencida e pode ter atrapalhado a trajetória de Felipão no Chelsea. Na época em que atuou no Shanghai Shenhua (CHN), Muricy precisou da ajuda de um tradutor para se comunicar e afirmou que a comunicação ficou comprometida.
- Dificulta em todos os níveis: jogadores, imprensa, diretoria. Eu tive essa experiência e é muito difícil trabalhar com tradutor porque a maioria não entende nada de futebol e eles não sabem passar o sentimento que você quer passar no contato com os jogadores ou com a imprensa - finalizou.
No São Paulo, porém, ninguém vê o treinador gaúcho como uma ameaça ao cargo de Muricy Ramalho, soberano à frente do time hà três anos e com contrato recém-renovado até dezembro de 2010. O próprio comandante são-paulino saiu em defesa do colega e questionou a metodologia de trabalho do bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube inglês.
- Esse time não tem muita paciência com seus treinadores, até porque o dono não é inglês. O outro treinador (o israelense Avram Grant) também durou pouco e o Mourinho queria mandar muito no time. Muitas coisas do futebol não aparecem para o público e às vezes ninguém quer nem falar, mas o que não se pode questionar é a capacidade do Felipão - afirmou o treinador.
Para Muricy, o grande problema dos clubes europeus é a falta de comprometimento dos jogadores com os treinamentos. Lembrando o fracasso de Vanderlei Luxemburgo à frente do Real Madrid (ESP), o são-paulino não poupou críticas à metodologia de trabalho aplicada no Velho Continente.
- O legal seria se ele ficasse mais tempo, assim como o Vanderlei no Real. É difícil falar sobre o dia-a-dia desses clubes, mas posso te garantir que eles não suportam o período integral de treinamento como o nosso e só querem brincar de bobinho. Não adianta chegar pra treinar às 11 horas, fazer um dois toques e ir pra casa, o treinador brasileiro não gosta de fazer isso e aí o jogador fica com má vontade no treino - disparou.
Falando com conhecimento de causa (treinou clubes no México e até na China), o comandante Tricolor concordou que o idioma é uma barreira difícil de ser vencida e pode ter atrapalhado a trajetória de Felipão no Chelsea. Na época em que atuou no Shanghai Shenhua (CHN), Muricy precisou da ajuda de um tradutor para se comunicar e afirmou que a comunicação ficou comprometida.
- Dificulta em todos os níveis: jogadores, imprensa, diretoria. Eu tive essa experiência e é muito difícil trabalhar com tradutor porque a maioria não entende nada de futebol e eles não sabem passar o sentimento que você quer passar no contato com os jogadores ou com a imprensa - finalizou.
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