Para a maioria dos torcedores, os clássicos são os jogos mais esperados. Para Raí, não há ocasião mais especial do que um confronto entre Botafogo e São Paulo. Formado no Tricolor do interior, consagrado no da capital, o ex-craque matará, neste domingo, saudade que dura oito anos (data do último duelo entre os times).
O eterno camisa 10 se transferiu do Botinha para o Sampa em 1987, após campanha que incluiu convocação para a Seleção Brasileira.
– É um momento especial. Tenho muitas lembranças do Botafogo, do estádio. Eu me formei, me criei lá dentro. São times com estágios diferentes – reconhece o ídolo.
Sem escolher um dos lados na partida de hoje, Raí já desenhou seu fim ideal para o Paulistão-2009:
– Que o São Paulo seja campeão. As contratações foram ótimas, o elenco é o mais forte dos últimos três anos. Se o Botafogo ficar entre os seis, sete primeiros, já está ótimo.
O capitão do bi da Libertadores considera o forte calor de Ribeirão Preto o principal inimigo do Sampa, que não tem se dado bem na cidade. Em 2008, foi derrotado por Portuguesa (0 a 2) e Palmeiras (1 a 4). Muricy Ramalho e os jogadores concordam.
– É preciso ditar o ritmo de jogo, os botafoguenses estão acostumados. O São Paulo terá de saber o momento exato de pressionar – ensina Raí, que não perdeu para o Botafogo em Ribeirão Preto, enquanto defendia o Sampa: três empates e uma vitória.
Segundo o site Climatempo, a temperatura variará de 22 a 31 graus centígrados. À tarde, pode chover. No estádio, Raí acredita em divisão das torcidas, fruto da longa ausência do Botafogo da A1. No litoral, será um coração dividido e atento.
– Estarei na casa de uns amigos, vendo de perto, analisando o São Paulo e o novo time do Botafogo.
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