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Borges: 'Só depois que fui ver, mas o choro é livre'

Responsável pelo gol do título, atacante lembra de outros gols impedidos

O atacante são-paulino Borges, um dos premiados com a Bola de Prata pela Revista Placar, disse não perceber que fez o gol do título de maneira irregular.

O atacante, após um chute torto de Hugo, abriu o placar aos 22 minutos do primeiro tempo contra o Goiás, no Bezerrão, no Gama (DF). Porém, ele estava em posição de impedimento. O assistente número 1, Alessandro Matos, não informou o fato ao árbitro Jaílson Macedo.

- Só depois que fui ver, mas o choro é livre - contou o jogador, responsável por oito gols da equipe nos último seis jogos.

Borges terminou a competição com 16 gols, apenas quatro a menos que Keirrison (Coritiba), Kléber Pereira (Santos) e Washington (Fluminense).

- Se não tivesse uma lesão no tornozelo e uma luxação no cotevelo, ao longo do campoenato, talvez estaria brigando pela artilharia na reta final - disse o goleador, que ficou de fora 11 partidas do time no Nacional.

O atacante já manifestou seu interesse em permanecer no São Paulo. Ele tem contrato até o fim de 2009.

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