O presente de aniversário chegou com um pouco de atraso, mas valeu a pena. Uma semana após completar 53 anos, Muricy Ramalho conquistou seu terceiro título brasileiro com o São Paulo . O comandante escreveu seu nome na história como o único tricampeão consecutivo do Brasileirão com um único clube. Rubens Minelli, um dos ídolos de Muricy, também é tri seguidamente, mas por clubes diferentes: pelo Internacional em 75 e 76, e pelo Tricolor Paulista em 77.
Com um ar bronco, Muricy tem fama de rabugento, mas não deixa de sorrir nas entrevistas. Com ele, tudo é simples, pois só acredita no trabalho. Sem gostar de holofotes, o treinador sempre diz que o sucesso de um time é repartido em 75% de méritos para os jogadores e 25% para a comissão técnica. Sem elogios individuais. Mesmo quando ainda tinha a expectativa pelo tri, Muricy demonstrava que sempre mantém os pés no chão.
- Há o gosto especial de um tricampeonato que o clube nunca teve. Se isso acontecer, vai ser muito difícil alguém bater. É complicado ser campeão brasileiro e no mesmo time. Você ganha e depois acha que é o melhor, que não precisa fazer mais as coisas, existe a vaidade. Quando o técnico está bem, recebe elogios, quando está mal, vêm as críticas. Tem que ter experiência, convicção do que está fazendo, porque é aí que o treinador tem que mostrar se é bom ou não - explica Muricy, sem se deslumbrar.
O comandante são-paulino, apesar dos três títulos consecutivos, sofreu na caminhada, principalmente por causa da Libertadores . Em 2006, após a derrota para o Internacional na final, Muricy recebeu críticas, mas se manteve firme no comando da equipe. Em 2007, novamente a competição continental era a pedra no sapato. A eliminação precoce diante do Grêmio , nas oitavas-de-final, geraram pressão até de alguns dirigentes pela queda do treinador. O presidente Juvenal Juvêncio segurou a barra. E o torcedor demonstrou apoio ao comandante da equipe.
- A torcida é que me fez ficar aqui. Você perder a Libertadores e os caras gritarem o seu nome... Por isso nem conversei com clubes quando recebi alguns convites. A torcida merece que a gente trabalhe duro e tenha muito respeito. A satisfação de ver o torcedor de acordo com o seu trabalho é muito grande. Eu faço sempre o meu melhor e dou a vida aqui diariamente - ressalta Muricy.
Este ano, a saída da Libertadores foi diante do Fluminense , nas quartas-de-final. Mas a pressão vinha desde as semifinais do Paulista, quando o Tricolor foi derrotado pelo Palmeiras . O São Paulo chegou a estar 11 pontos atrás do líder Grêmio no Brasileiro e a vaga na Libertadores parecia ser a única opção a ser buscada. Mas o time arrancou, contou ainda com os tropeços dos rivais e chegou ao topo. Sorte? Muricy não acredita nisso e até brinca.
- Faz uns 20 anos que estou com sorte, é muita para um cara só. Fica em casa para ver se a sorte vai te ajudar (risos). Tem que trabalhar. Esses negócios de superstição, sorte, pular dez ondinhas não ajudam nada - garante o tricampeão, que tem história no clube também como jogador. Os longos cabelos ficaram para trás...
Com um ar bronco, Muricy tem fama de rabugento, mas não deixa de sorrir nas entrevistas. Com ele, tudo é simples, pois só acredita no trabalho. Sem gostar de holofotes, o treinador sempre diz que o sucesso de um time é repartido em 75% de méritos para os jogadores e 25% para a comissão técnica. Sem elogios individuais. Mesmo quando ainda tinha a expectativa pelo tri, Muricy demonstrava que sempre mantém os pés no chão.
- Há o gosto especial de um tricampeonato que o clube nunca teve. Se isso acontecer, vai ser muito difícil alguém bater. É complicado ser campeão brasileiro e no mesmo time. Você ganha e depois acha que é o melhor, que não precisa fazer mais as coisas, existe a vaidade. Quando o técnico está bem, recebe elogios, quando está mal, vêm as críticas. Tem que ter experiência, convicção do que está fazendo, porque é aí que o treinador tem que mostrar se é bom ou não - explica Muricy, sem se deslumbrar.
O comandante são-paulino, apesar dos três títulos consecutivos, sofreu na caminhada, principalmente por causa da Libertadores . Em 2006, após a derrota para o Internacional na final, Muricy recebeu críticas, mas se manteve firme no comando da equipe. Em 2007, novamente a competição continental era a pedra no sapato. A eliminação precoce diante do Grêmio , nas oitavas-de-final, geraram pressão até de alguns dirigentes pela queda do treinador. O presidente Juvenal Juvêncio segurou a barra. E o torcedor demonstrou apoio ao comandante da equipe.
- A torcida é que me fez ficar aqui. Você perder a Libertadores e os caras gritarem o seu nome... Por isso nem conversei com clubes quando recebi alguns convites. A torcida merece que a gente trabalhe duro e tenha muito respeito. A satisfação de ver o torcedor de acordo com o seu trabalho é muito grande. Eu faço sempre o meu melhor e dou a vida aqui diariamente - ressalta Muricy.
Este ano, a saída da Libertadores foi diante do Fluminense , nas quartas-de-final. Mas a pressão vinha desde as semifinais do Paulista, quando o Tricolor foi derrotado pelo Palmeiras . O São Paulo chegou a estar 11 pontos atrás do líder Grêmio no Brasileiro e a vaga na Libertadores parecia ser a única opção a ser buscada. Mas o time arrancou, contou ainda com os tropeços dos rivais e chegou ao topo. Sorte? Muricy não acredita nisso e até brinca.
- Faz uns 20 anos que estou com sorte, é muita para um cara só. Fica em casa para ver se a sorte vai te ajudar (risos). Tem que trabalhar. Esses negócios de superstição, sorte, pular dez ondinhas não ajudam nada - garante o tricampeão, que tem história no clube também como jogador. Os longos cabelos ficaram para trás...
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