No meio da semana que antecedeu o jogo com o Goiás, ele dizia que trocaria todos os seus gols pelo título do Campeonato Brasileiro. Meses antes, quando todos os holofotes miravam o “Imperador” Adriano, ele se contentava com o título de “trabalhador”. Mas quis o destino que o atacante são-paulino Borges assumisse um novo status neste Nacional: o de herói.
Era uma arrancada para o ataque. Ele se enrosca com o zagueiro Hernique e sofre falta na entrada da grande área. Como de hábito, Rogério Ceni pintou para cobrar a infração, espalmada por Harlei. No rebote Hugo chutou torto, mas Borges acertou o gol. Estava impedido, mas ele não se importou e comemorou como nunca.
- Não me interessa se estava impedido ou não – diz o atacante.
Assim, Borges chegou ao seu 16º gol no Nacional. Poderia ter feito mais, não fossem os problemas com contusões que o tiraram de dez rodadas do São Paulo. Mas nos momentos decisivos foi dele os tentos que salvaram o Tricolor na competição.
Dois bons exemplos servem para traçar um paralelo entre a campanha do São Paulo no Brasileiro e o momento de Borges. No primeiro deles, o camisa 17 foi o autor dos três gols da vitória sobre a Portuguesa, que confirmou o time do Morumbi como líder da competição.
Contra o Fluminense, na penúltima rodada do campeonato, também foi de Borges o gol que salvou a equipe de uma derrota no Morumbi, diante de mais de 67 mil torcedores. Na comemoração, cara de choro.
Na sua última partida pelo São Paulo no ano, durante a segunda etapa, ele ainda teve a oportunidade de ampliar a conta para o Tricolor e a sua pessoal. Harlei conteve o ímpeto do artilheiro. Mas não teve problema para Borges, que minutos depois, já começava a atuar como um maestro da torcida são-paulina que tomava o Bezerrão, regendo os gritos de “campeão”.
- Na igreja, uma irmã falou para mim que seria o meu ano. Quando o Adriano chegou, ninguém falava em mim. Cheguei a conversar com a minha mulher sobre a possibilidade de sair.Fui macho para caramba. Marquei história no São Paulo. É o momento mais emocionante da minha vida - comenta ele, depois da partida.
Era uma arrancada para o ataque. Ele se enrosca com o zagueiro Hernique e sofre falta na entrada da grande área. Como de hábito, Rogério Ceni pintou para cobrar a infração, espalmada por Harlei. No rebote Hugo chutou torto, mas Borges acertou o gol. Estava impedido, mas ele não se importou e comemorou como nunca.
- Não me interessa se estava impedido ou não – diz o atacante.
Assim, Borges chegou ao seu 16º gol no Nacional. Poderia ter feito mais, não fossem os problemas com contusões que o tiraram de dez rodadas do São Paulo. Mas nos momentos decisivos foi dele os tentos que salvaram o Tricolor na competição.
Dois bons exemplos servem para traçar um paralelo entre a campanha do São Paulo no Brasileiro e o momento de Borges. No primeiro deles, o camisa 17 foi o autor dos três gols da vitória sobre a Portuguesa, que confirmou o time do Morumbi como líder da competição.
Contra o Fluminense, na penúltima rodada do campeonato, também foi de Borges o gol que salvou a equipe de uma derrota no Morumbi, diante de mais de 67 mil torcedores. Na comemoração, cara de choro.
Na sua última partida pelo São Paulo no ano, durante a segunda etapa, ele ainda teve a oportunidade de ampliar a conta para o Tricolor e a sua pessoal. Harlei conteve o ímpeto do artilheiro. Mas não teve problema para Borges, que minutos depois, já começava a atuar como um maestro da torcida são-paulina que tomava o Bezerrão, regendo os gritos de “campeão”.
- Na igreja, uma irmã falou para mim que seria o meu ano. Quando o Adriano chegou, ninguém falava em mim. Cheguei a conversar com a minha mulher sobre a possibilidade de sair.Fui macho para caramba. Marquei história no São Paulo. É o momento mais emocionante da minha vida - comenta ele, depois da partida.
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