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Antes "vilões", Dagoberto e Hugo ressurgem na reta final

De vilões na maior parte do Campeonato Brasileiro, o meio-campista Hugo e o atacante Dagoberto conseguiram dar a volta por cima, virar heróis e, enfim, conquistar a torcida do São Paulo. Os atletas sofreram muitas críticas no ano de 2008, mas o técnico Muricy Ramalho segurou as pontas e transformou o futebol desses jogadores com atuações memoráveis.

Hugo chegou ao São Paulo no início de 2007, vindo do Grêmio, fez uma grande temporada vestindo a camisa dos paulistas, sendo, inclusive, o artilheiro do time no Estadual e vice-artilheiro da temporada, com 11 gols. Ele começou a perder espaço após ser suspenso por 120 dias por causa da expulsão na partida contra o Paraná. Na época, deu uma cusparada no rosto de um adversário e foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Em 2008, começou o ano em má fase e, em meados de março, chegou a pedir para ser negociado pelo São Paulo, alegando que sua mulher estava insistindo para que o atleta voltasse para Porto Alegre. Quase acertado com o Grêmio, clube que atuou antes de se transferir para o São Paulo, Hugo teve uma segunda chance. Muricy precisava de um meia, já que Jorge Wagner estava machucado e o São Paulo tinha um elenco bastante reduzido.

O treinador resolveu então arriscar e escalar o questionado meio-campista na partida contra o Audax Italiano, pela Copa Libertadores da América, o que marcou seu recomeço com a camisa do São Paulo. O jogador resolveu então permanecer no clube do Morumbi pelo resto do ano, sendo até utilizado como atacante em algumas partidas do Brasileiro.

Nas últimas rodadas, Hugo teve atuações decisivas para o time tricolor. O meia marcou o gol que deu o triunfo ao São Paulo por 2 a 1 sobre o Vitória, resultado que colocou o time paulista na vice-liderança do Brasileiro na ocasião.

Ele balançou as redes também na convincente vitória sobre o Inter por 3 a 0, sobre o Figueirense por 3 a 1 e, garantiu os três pontos ao clube do Morumbi ao marcar o segundo gol contra o Vasco, em São Januário, na antepenúltima rodada do nacional. Hugo encerrou então o Brasileiro com nada menos que 14 gols, um dos artilheiros do elenco comandado por Muricy.

Já com Dagoberto foi bem diferente, mas o final também foi feliz, tendo participação efetiva no sexto título tricolor. Depois de uma longa briga judicial pela contratação do atacante junto ao Atlético-PR, o São Paulo, enfim, conseguiu acertar com o jogador em abril de 2007.

No quinto título do São Paulo, no ano passado, Dagoberto também foi um dos destaques e terminou a competição como maior artilheiro do clube, com sete gols, ao lado de Rogério Ceni e Borges. No entanto, com a chegada de Adriano em 2008, o atacante perdeu espaço no time.

Sem o atacante da Inter de Milão, o caminho estava aberto para Dagoberto, que conseguiu agarrar a titularidade. Mesmo sem ser o grande goleador que o São Paulo esperava, já que marcou apenas seis gols no Brasileiro, o atacante foi peça fundamental em jogos-chave e decisivos para a equipe.

Contra o Palmeiras, por exemplo, em um duelo direto pelas primeiras posições, ele participou dos dois gols são-paulinos no empate por 2 a 2 no Palestra Itália. O atacante sofreu o pênalti que originou o gol de Rogério Ceni e balançou as redes de Marcos para marcar o segundo para o São Paulo, que entrava no G-4, rumo ao sexto título nacional.

Outro gol que ficará na mente dos são-paulinos é o contra o Internacional, no Morumbi. A equipe da casa já vencia por 1 a 0, gol do artilheiro Borges, até que Dagoberto roubou a bola no meio-de-campo, passou por Bolívar com um drible, invadiu a área e tocou com categoria na saída do goleiro Lauro. O São Paulo venceria por 3 a 0 e dava mais uma passo rumo ao hexa.

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