Recordista em número de jogos pelo clube de coração (838) e principal ídolo da torcida, o goleiro Rogério Ceni é a grande arma são-paulina para rechear ainda mais a já valorizada sala de troféus do clube do Morumbi.

Neste domingo, diante do Goiás, no Distrito Federal, o São Paulo garantirá o hexacampeonato nacional caso seu capitão não sofra gols de Paulo Baier e companhia. Apesar da responsabilidade que terá em suas mãos, o camisa um assegura estar tranqüilo para mais uma decisão.

“Independente da experiência, não fico ansioso. Não adianta querer que chegue logo (o jogo). Só fico preocupado com situações que possam ocorrer durante a partida. Agora é hora de descansar, de se preparar para viajar e concentrar na partida. E aí jogar”, simplificou Ceni.

Inabalável, o camisa um também minimizou as declarações polêmicas dadas por jogadores de Grêmio e Goiás e pelo técnico do adversário deste domingo, Hélio dos Anjos. “Não vejo provocações. Cada um tem seu espaço, seu momento”, opinou.

“O Grêmio tem possibilidade de título e vai lutar até o fim. Nós também vamos lutar até o fim. Não vejo provocação: o Brasil é um país democrático e cada um tem direito de falar o que bem entender”, reforçou o capitão.

O também experiente técnico Muricy Ramalho foi menos “frio” ao analisar as horas que separam o Tricolor da conquista da taça. Questionado sobre quando começa literalmente o jogo decisivo, foi direto:

“O jogo começa no primeiro dia de treinamento, no planejamento da viagem, na alimentação. A ansiedade existe em qualquer ser humano e não há o que fazer pra tirar isso. Não há mágica. Temos que estar bem preparados para entrar em campo e fazer o que foi trabalhado”.