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Goiás tem pedido negado

Clube não consegue efeito suspensivo e partida que pode valer título do São Paulo não será no Serra Dourada

O desejo de Goiás e São Paulo de jogarem no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, na última rodada do Campeonato Brasileiro, foi por água abaixo. O Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Dr. Rubens Approbato, indeferiu o pedido de efeito suspensivo do clube goiano, que perdeu três mandos de campo no Tribunal, após briga entre seus torcedores e integrantes da torcida do Cruzeiro, nas arquibancadas de seu estádio. O clube terá agora que esperar seu Recurso ser julgado, que ainda não tem data marcada para ser analisado pelo Pleno.

Diante do Botafogo, na vitória do último domingo, dia 16, o Goiás optou em jogar na cidade de Itumbiara/GO, em função de uma punição anterior em que também perdeu um mando de campo por atitudes de sua torcida. Assim, teve que jogar em local no mínimo 100 quilômetros de distante do Serra Dourada, como prevê o artigo 54 do Regulamento Geral das Competições (RGC).

Na partida contra o time carioca, a diretoria do clube esmeraldino calculou um prejuízo de cerca de R$ 100mil com o transporte para Itumbiara, a hospedagem e o pessoal que trabalhou no Estádio Juscelino Kubitschek. O público pagante foi de apenas 4.466 pessoas.

Para o duelo com o Tricolor Paulista, nada está definido, já que o clube ainda tem um prazo para solicitar uma possível mudança caso o jogo não seja no interior goiano. A diretoria do São Paulo quer que a partida aconteça em Brasília/DF, já que assim seria mais fácil organizar a logística para o duelo que pode valer o sexto título brasileiro do clube.

Com a vitória sobre o Botafogo, o Goiás ultrapassou o Alvinegro e ocupa agora o sexto lugar na tabela, atrás apenas das equipes que brigam pelo título e por uma vaga na Libertadores. Com 51 pontos, o time goiano não pode alcançar mais um lugar na principal competição continental, tendo que se contentar com uma vaga na Sul-Americana.

Entenda o caso:

Em julgamento realizado no dia 10 de novembro, a Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Goiás por conta do confronto de seus torcedores com a torcida do Cruzeiro, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Por unanimidade, ficou decidido multar em R$ 50mil o clube esmeraldino e aplicar a perda de três mandos de campo.

Com o resultado do julgamento, o Goiás não enfrentará o São Paulo no Serra Dourada, no dia 7 de dezembro, na última rodada do Brasileirão, e ainda não poderá jogar perto de seu torcedor nas duas partidas que terá o mando no próximo Campeonato Brasileiro. A determinação do artigo 54 do Regulamento Geral das Competições (RGC) é de que a pena da perda do mando de campo seja cumprida em estádios que distam no mínimo 100 quilômetros do local onde se originou o problema; no caso específico, em Goiânia.

Na partida contra a Raposa, realizada no Estádio Serra Dourada, no dia 2 de novembro, houve um início de conflito nas arquibancadas entre os torcedores de ambas as equipes. A confusão, que ocorreu aos nove minutos de jogo, fez o árbitro Paulo César de Oliveira interromper a partida em um minuto. O jogo terminou em vitória para os goianos por 3 a 0.

Na súmula da partida foi informado que o policiamento tomou as devidas providências, utilizando balas de borracha e bombas de efeito moral para conter o tumulto. Porém, na denúncia foi informado que imagens divulgadas na imprensa mostraram que houve demora da Polícia Militar em debelar o confronto. Além disso, foi alegado que o tumulto foi facilitado pela ausência de grades para separar as torcidas, fatores que levaram a Procuradoria a constatar falha na prevenção e tardia repressão.

O Goiás foi denunciado no artigo 213 (Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o qual prevê multa entre R$ 10mil e R$ 200mil, além da perda do mando de campo de uma a dez partidas.

Este foi o sexto julgamento do clube no artigo 213 do CBJD em 2008. Em quatro deles, a defesa do Esmeraldino conseguiu a absolvição no STJD. Porém, em julgamento realizado dia 4 de novembro, o Goiás acabou punido com a perda de um mando de campo e multa de R$ 10mil.

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