O Canindé foi a casa tricolor até a construção do Morumbi, nos anos 50. Foi o palco para uma vitória de campeão. Tricampeão? Hexacampeão?
Pelo final de jogo, não resta dúvida. Pela atuação nos 90 minutos, há como imaginar tropeços eventuais. Mas como os rivais também pisam na bola, o caminho está mais aberto do que esteve a zaga da Lusa, em partida emocionante.
Estevam abriu Preto pela ala, plantou Fellype Gabriel e Edno para tentar travar os alas tricolores, e tentou proteger a defesa problemática com Raí e Gavilán. Mas quem poderia proteger a Lusa de Gavilán? Uma falta bruta e tola do paraguaio levou ao primeiro gol são-paulino, doado pelo frágil Gottardi.
O São Paulo manteve o 3-1-4-2 que impressiona e prensa os rivais longe da meta de Ceni. A Portuguesa errava quase todos os passes e lances até Jonas limpar André Dias e marcar um belo gol, aos 41min. Mas quem protege a torcida da Portuguesa da própria zaga? Aos 46, Rogério lançou à frente, Halisson cabeceou na canela do bom Bruno Rodrigo. Mas não basta ter sorte. É preciso ajudá-la, como muito bem tabelaram Borges e Dagoberto, ainda melhor finalizou o artilheiro tricolor em 2008, com 21 gols.
Na segunda etapa, Estevan recolocou Preto na dele, na armação, sacou Gavilán, e botou Wilton Goiano na ala. O São Paulo naturalmente recuou. Mas além da conta. A Lusa foi chegando, e o contragolpe tricolor não saiu. Quando chegou, o árbitro Wilson Seneme não marcou pênalti de Gottardi em Rodrigo, aos 18min . Estevam resolveu arriscar e colocou mais um meia-atacante (Héverton) no lugar de Halisson. Foi na hora H. No primeiro lance, Edno chegou tarde. Aos 26, Jonas foi preciso, em belo toque de Preto. 2 x 2. O São Paulo acordou, e Muricy abriu Éder Luís no lugar do pregado Joílson, aos 37. No mesmo momento em que o zagueiro Aderaldo tentava recompor a bateria antiaérea lusa no lugar de F.Gabriel.
Em cinco minutos, bastou um pouco de pressão para Zé Luís subir no primeiro pau, ganhar da zaga lusa, e Borges completar além da linha. 3 x 2. Aos 47, porém, a bola que pode ser a do título tricolor, e a do rebaixamento luso: Edno fez tudo certo, encobriu um caído Ceni, mas a bola explodiu no travessão, implodindo o sonho da Portugues. E do Palmeiras. E do Grêmio. E do Cruzeiro. E do Flamengo.
Os gols nos fins dos tempos pareceram não só definir o vencedor do clássico. Mas o ainda mais favorito ao título brasileiro.
Ao trítulo, com o perdão do trocadilho.
Tricadilho, como manda escrever um diabo são-paulino.
Pelo final de jogo, não resta dúvida. Pela atuação nos 90 minutos, há como imaginar tropeços eventuais. Mas como os rivais também pisam na bola, o caminho está mais aberto do que esteve a zaga da Lusa, em partida emocionante.
Estevam abriu Preto pela ala, plantou Fellype Gabriel e Edno para tentar travar os alas tricolores, e tentou proteger a defesa problemática com Raí e Gavilán. Mas quem poderia proteger a Lusa de Gavilán? Uma falta bruta e tola do paraguaio levou ao primeiro gol são-paulino, doado pelo frágil Gottardi.
O São Paulo manteve o 3-1-4-2 que impressiona e prensa os rivais longe da meta de Ceni. A Portuguesa errava quase todos os passes e lances até Jonas limpar André Dias e marcar um belo gol, aos 41min. Mas quem protege a torcida da Portuguesa da própria zaga? Aos 46, Rogério lançou à frente, Halisson cabeceou na canela do bom Bruno Rodrigo. Mas não basta ter sorte. É preciso ajudá-la, como muito bem tabelaram Borges e Dagoberto, ainda melhor finalizou o artilheiro tricolor em 2008, com 21 gols.
Na segunda etapa, Estevan recolocou Preto na dele, na armação, sacou Gavilán, e botou Wilton Goiano na ala. O São Paulo naturalmente recuou. Mas além da conta. A Lusa foi chegando, e o contragolpe tricolor não saiu. Quando chegou, o árbitro Wilson Seneme não marcou pênalti de Gottardi em Rodrigo, aos 18min . Estevam resolveu arriscar e colocou mais um meia-atacante (Héverton) no lugar de Halisson. Foi na hora H. No primeiro lance, Edno chegou tarde. Aos 26, Jonas foi preciso, em belo toque de Preto. 2 x 2. O São Paulo acordou, e Muricy abriu Éder Luís no lugar do pregado Joílson, aos 37. No mesmo momento em que o zagueiro Aderaldo tentava recompor a bateria antiaérea lusa no lugar de F.Gabriel.
Em cinco minutos, bastou um pouco de pressão para Zé Luís subir no primeiro pau, ganhar da zaga lusa, e Borges completar além da linha. 3 x 2. Aos 47, porém, a bola que pode ser a do título tricolor, e a do rebaixamento luso: Edno fez tudo certo, encobriu um caído Ceni, mas a bola explodiu no travessão, implodindo o sonho da Portugues. E do Palmeiras. E do Grêmio. E do Cruzeiro. E do Flamengo.
Os gols nos fins dos tempos pareceram não só definir o vencedor do clássico. Mas o ainda mais favorito ao título brasileiro.
Ao trítulo, com o perdão do trocadilho.
Tricadilho, como manda escrever um diabo são-paulino.
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