A trilha sonora que costuma embalar os portugueses é o famoso vira-vira. Mas a simpática melodia característica daquele país foi posta de lado no clássico entre São Paulo e Portuguesa, que fizeram um eletrizante rock and roll, vencido pelo Sampa por 3 a 2.
Borges abriu a discoteca Tricolor logo aos oito minutos, ao aproveitar saída errada do goleiro Gottardi em falta cobrada por Jorge Wagner pela direita. Ao empurrar a bola para as redes, o artilheiro comemorou em dança de rap, para delírio da torcida que lotava a casa rubro-verde.
Precisando da vitória para não ser ultrapassada o Atlético-PR, que vencia o Figueirense àquela altura, e voltar para a zona de rebaixamento, a Lusa colocou o punk rock no rádio e partiu pra cima do líder, que não demonstrava a mesma segurança defensiva de outros jogos. A pressão deu certo: Jonas recebeu na entrada, deixou André Dias no chão e bateu pra empatar. O camisa 9 embalou um forró solitário na comemoração.
Quando o primeiro tempo parecia caminhar para o empate, Rogério Ceni lançou a bola para o ataque e um bate e rebate acabou deixando a bola nos pés de Borges, que voltou a comandar o som. Ao som de "Aleluia", o camisa 17 ergueu as mãos para o céu e agradeceu.
No segundo tempo, a Lusa voltou com um Hard Core e o São Paulo parecia tentar embalar uma valsa torta, desperdiçando uma série de contra-ataques para matar a partida. O árbitro Wilson Seneme resolveu colaborar com a danceteria do Canindé e deixou de marcar um pênalti para o São Paulo. A letra que a torcida cantou todos devem imaginar.
E de tanto insistir, a Portuguesa acabou conseguindo voltar a tomar conta do som. Jonas, o forrozeiro, aproveitou falha da zaga tricolor para empatar a partida. Parecia que tudo estava definido. E estaria em um jogo normal.
Porque quando a marcha fúnebre já tocava para o Tricolor, Zé Luis vestiu a roupa de folião, chamou a escola de samba e comandou o carnaval do Morumbi: 3 a 2, em cobrança de escanteio.
Com a vitória, o Sampa segue isolado da competição e passa a assistir de camarote os rivais neste domingo e já se prepara para encher o Morumbi na partida contra o Figueirense. Já a Portuguesa cai para a 17ª posição e tentará a recuperação contra o Fluminense, no Maracanã.
FICHA TÉCNICA:
PORTUGUESA 2 X 3 SÃO PAULO
Estádio: Canindé, São Paulo (SP)
Data/hora: 08/11/2008 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Renda/público: R$ 507.680,00 / 19.744 pagantes
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo, Jonas, Wilton Goiano, Gavilán, Fellype Gabriel, Athirson, e Héverton (POR); André Dias (SPO)
GOLS: Borges, 8'/1ºT (0-1), Jonas, 41'/1ºT (1-1), Borges, 46'/2ºT (1-2), Jonas, 27'/2ºT (2-2), Zé Luis, 42'/2ºT (2-3)
PORTUGUESA: Gottardi, Rai, Halisson (Héverton, 24'/2ºT), Bruno Rodrigo e Athirson; Erick, Preto, Gavilán (Wilton Goiano, 1'/2ºT) e Fellype Gabriel (Aderaldo, 38'/2ºT); Edno e Jonas. Técnico: Estevam Soares
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rodrigo, Miranda e André Dias; Joilson (Éder Luis, 38'/2ºT), Zé Luis, Jean, Jorge Wagner e Hernanes; Dagoberto e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
Borges abriu a discoteca Tricolor logo aos oito minutos, ao aproveitar saída errada do goleiro Gottardi em falta cobrada por Jorge Wagner pela direita. Ao empurrar a bola para as redes, o artilheiro comemorou em dança de rap, para delírio da torcida que lotava a casa rubro-verde.
Precisando da vitória para não ser ultrapassada o Atlético-PR, que vencia o Figueirense àquela altura, e voltar para a zona de rebaixamento, a Lusa colocou o punk rock no rádio e partiu pra cima do líder, que não demonstrava a mesma segurança defensiva de outros jogos. A pressão deu certo: Jonas recebeu na entrada, deixou André Dias no chão e bateu pra empatar. O camisa 9 embalou um forró solitário na comemoração.
Quando o primeiro tempo parecia caminhar para o empate, Rogério Ceni lançou a bola para o ataque e um bate e rebate acabou deixando a bola nos pés de Borges, que voltou a comandar o som. Ao som de "Aleluia", o camisa 17 ergueu as mãos para o céu e agradeceu.
No segundo tempo, a Lusa voltou com um Hard Core e o São Paulo parecia tentar embalar uma valsa torta, desperdiçando uma série de contra-ataques para matar a partida. O árbitro Wilson Seneme resolveu colaborar com a danceteria do Canindé e deixou de marcar um pênalti para o São Paulo. A letra que a torcida cantou todos devem imaginar.
E de tanto insistir, a Portuguesa acabou conseguindo voltar a tomar conta do som. Jonas, o forrozeiro, aproveitou falha da zaga tricolor para empatar a partida. Parecia que tudo estava definido. E estaria em um jogo normal.
Porque quando a marcha fúnebre já tocava para o Tricolor, Zé Luis vestiu a roupa de folião, chamou a escola de samba e comandou o carnaval do Morumbi: 3 a 2, em cobrança de escanteio.
Com a vitória, o Sampa segue isolado da competição e passa a assistir de camarote os rivais neste domingo e já se prepara para encher o Morumbi na partida contra o Figueirense. Já a Portuguesa cai para a 17ª posição e tentará a recuperação contra o Fluminense, no Maracanã.
FICHA TÉCNICA:
PORTUGUESA 2 X 3 SÃO PAULO
Estádio: Canindé, São Paulo (SP)
Data/hora: 08/11/2008 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP) e Emerson Augusto de Carvalho (SP)
Renda/público: R$ 507.680,00 / 19.744 pagantes
Cartões amarelos: Bruno Rodrigo, Jonas, Wilton Goiano, Gavilán, Fellype Gabriel, Athirson, e Héverton (POR); André Dias (SPO)
GOLS: Borges, 8'/1ºT (0-1), Jonas, 41'/1ºT (1-1), Borges, 46'/2ºT (1-2), Jonas, 27'/2ºT (2-2), Zé Luis, 42'/2ºT (2-3)
PORTUGUESA: Gottardi, Rai, Halisson (Héverton, 24'/2ºT), Bruno Rodrigo e Athirson; Erick, Preto, Gavilán (Wilton Goiano, 1'/2ºT) e Fellype Gabriel (Aderaldo, 38'/2ºT); Edno e Jonas. Técnico: Estevam Soares
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rodrigo, Miranda e André Dias; Joilson (Éder Luis, 38'/2ºT), Zé Luis, Jean, Jorge Wagner e Hernanes; Dagoberto e Borges. Técnico: Muricy Ramalho
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