O jogo é no Morumbi. Vale a liderança do campeonato para o São Paulo e a expectativa é de casa cheia contra o Internacional. Mas, apesar de o favoritismo pender todo para o lado são-paulino, um detalhe ameaça o embalo do time do técnico Muricy Ramalho: a dificuldade de superar a escola gaúcha nesta edição do Brasileiro.
Na partida que acontece neste domingo às 19h10, o São Paulo atua com dois objetivos: esticar a invencibilidade para 13 jogos com mais uma vitória e obter, pela primeira vez no Nacional, um triunfo sobre um adversário do Rio Grande do Sul.
"O gaúcho é um povo aguerrido que já passou muita dificuldade. Claro que essa filosofia passa para o futebol. Jogar contra um time do Sul é diferente. É sempre uma equipe guerreira", disse Muricy Ramalho, que já trabalhou e foi campeão no Internacional.
Com 59 pontos, o São Paulo perdeu seus dois confrontos para o Grêmio pelo mesmo placar: 1 a 0. Na partida do turno diante do Inter em Porto Alegre a equipe do Morumbi amargou novo revés --2 a 0.
Mas, apesar do desconforto dos números, o goleiro Rogério exaltou o poder de reação da equipe. "Há dois meses não tínhamos chances nem para a Libertadores. Chegamos e agora temos a possibilidade de buscar a liderança. O São Paulo é muito competitivo e vamos brigar até onde der", falou o capitão.
Questionado sobre a possibilidade de o Inter vir com um time recheado de reservas, Rogério disse não ver vantagem e citou até um episódio envolvendo o próprio São Paulo para mostrar que o futebol é decidido dentro de campo.
"Em 2006 o São Paulo foi para última rodada com um time reserva contra o Paraná, em Curitiba. Eles brigavam por uma vaga na Libertadores e o jogo foi 0 a 0. O Paraná só se classificou [na Libertadores] porque o Vasco não fez a parte dele", comentou.
Muricy não tem problemas de escalação. O 3-5-2 vai ser mantido, e a aposta do treinador recai na torcida.
"Antes o time não estava oferecendo um grande espetáculo. Não temos que reclamar da torcida. Mas agora acho que estamos fazendo por merecer um bom público", falou Muricy.
A estratégia é forçar o erro do rival no seu campo de defesa e, para isso, a marcação por pressão vai ser primordial no início da partida.
Sem apontar um destaque no seu time, o treinador voltou a falar do que o time tem de melhor: a determinação. "O São Paulo tem um conjunto muito forte. E quando temos tempo para treinar os jogadores dificilmente somos batidos", falou Muricy.
Artilheiro do time com 11 gols, Hugo espera um jogo aberto. "São duas grandes equipes e acho que ninguém vai ficar trancado na defesa. E o São Paulo vai bem quando enfrenta times de ponta", disse o meia.
SÃO PAULO
Rogério; Rodrigo, André Dias e Miranda; Zé Luís, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges
Técnico: Muricy Ramalho
INTERNACIONAL
Lauro; Ângelo, Danny Moraes, Bolívar e Gustavo Nery; Edinho, Rosinei, Guiñazu e Taison; Daniel Carvalho e Walter
Técnico: Tite
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Horário: 19h10
Juiz: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Na partida que acontece neste domingo às 19h10, o São Paulo atua com dois objetivos: esticar a invencibilidade para 13 jogos com mais uma vitória e obter, pela primeira vez no Nacional, um triunfo sobre um adversário do Rio Grande do Sul.
"O gaúcho é um povo aguerrido que já passou muita dificuldade. Claro que essa filosofia passa para o futebol. Jogar contra um time do Sul é diferente. É sempre uma equipe guerreira", disse Muricy Ramalho, que já trabalhou e foi campeão no Internacional.
Com 59 pontos, o São Paulo perdeu seus dois confrontos para o Grêmio pelo mesmo placar: 1 a 0. Na partida do turno diante do Inter em Porto Alegre a equipe do Morumbi amargou novo revés --2 a 0.
Mas, apesar do desconforto dos números, o goleiro Rogério exaltou o poder de reação da equipe. "Há dois meses não tínhamos chances nem para a Libertadores. Chegamos e agora temos a possibilidade de buscar a liderança. O São Paulo é muito competitivo e vamos brigar até onde der", falou o capitão.
Questionado sobre a possibilidade de o Inter vir com um time recheado de reservas, Rogério disse não ver vantagem e citou até um episódio envolvendo o próprio São Paulo para mostrar que o futebol é decidido dentro de campo.
"Em 2006 o São Paulo foi para última rodada com um time reserva contra o Paraná, em Curitiba. Eles brigavam por uma vaga na Libertadores e o jogo foi 0 a 0. O Paraná só se classificou [na Libertadores] porque o Vasco não fez a parte dele", comentou.
Muricy não tem problemas de escalação. O 3-5-2 vai ser mantido, e a aposta do treinador recai na torcida.
"Antes o time não estava oferecendo um grande espetáculo. Não temos que reclamar da torcida. Mas agora acho que estamos fazendo por merecer um bom público", falou Muricy.
A estratégia é forçar o erro do rival no seu campo de defesa e, para isso, a marcação por pressão vai ser primordial no início da partida.
Sem apontar um destaque no seu time, o treinador voltou a falar do que o time tem de melhor: a determinação. "O São Paulo tem um conjunto muito forte. E quando temos tempo para treinar os jogadores dificilmente somos batidos", falou Muricy.
Artilheiro do time com 11 gols, Hugo espera um jogo aberto. "São duas grandes equipes e acho que ninguém vai ficar trancado na defesa. E o São Paulo vai bem quando enfrenta times de ponta", disse o meia.
SÃO PAULO
Rogério; Rodrigo, André Dias e Miranda; Zé Luís, Jean, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Dagoberto e Borges
Técnico: Muricy Ramalho
INTERNACIONAL
Lauro; Ângelo, Danny Moraes, Bolívar e Gustavo Nery; Edinho, Rosinei, Guiñazu e Taison; Daniel Carvalho e Walter
Técnico: Tite
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Horário: 19h10
Juiz: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
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