Um jogo eletrizante no Palestra Itália. Após levar dois gols no primeiro tempo, o Palmeiras buscou a reação na etapa final e ficou no 2 a 2 com o São Paulo, em duelo válido pela 30.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado deixa o alviverde com 55 pontos, em terceiro, enquanto o tricolor do Morumbi foi para 53, em quarto.
Kléber se esticou todo para tocar a bola para o fundo das redes e marcar o primeiro do Palmeiras
O Palmeiras, que só perdeu um jogo em 14 no Palestra Itália (para o Sport), era o segundo colocado na tabela, mas foi ultrapassado pelo Cruzeiro, que venceu o clássico contra o Atlético Mineiro. O tricolor, por sua vez, garantiu sua permanência no G-4, grupo que classifica os clubes para a Copa Libertadores em 2009.
As duas equipes entraram com muito mistério em campo, principalmente o Palmeiras, de Vanderlei Luxemburgo, que distribuiu escalações diferentes para tentar confundir Muricy Ramalho. O treinador alviverde não pôde contar com Martinez, machucado, e teve de colocar o zagueiro Maurício para atuar ao lado de Roque Júnior e Gustavo.
Entretanto, foi o São Paulo que abriu o placar logo no início. Jean foi lançado e entrou na área pela esquerda. O volante Léo Lima chegou estabanado para fazer a marcação e deu uma pancada no jogador. O árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho, que foi pressionado ao longo da semana pelos dirigentes dos dois clubes, marcou pênalti.
Dagoberto marcou o segundo gol do São Paulo e foi comemorar com a torcida no Palestra Itália
O experiente goleiro Rogério Ceni, que tem Marcos como uma de suas principais vítimas, não desperdiçou a oportunidade e abriu o marcador logo aos 6 minutos, ao chutar no canto esquerdo do palmeirense. A torcida tricolor, espremida no cantinho da arquibancada do Palestra Itália, explodiu em alegria.
O Palmeiras tentou dar a saída com rapidez, mas os atletas foram impedidos pelos são-paulinos. Na confusão, Diego Souza e Borges trocaram empurrões no grande círculo. Sálvio, afobado, decidiu expulsar os dois. Depois disso, o jogo ficou nervoso e muitos cartões foram distribuídos - só no primeiro tempo foram oito.
Por perder um criador, Luxemburgo decidiu tirar Maurício para colocar Evandro, recompondo o meio-campo. O alviverde ficou mais ofensivo e criou boas chances para empatar com Alex Mineiro. Na melhor delas, aos 37 minutos, o artilheiro cabeceou na trave de Rogério Ceni. A bola ainda quicou na linha e não entrou.
Apesar da pressão do Palmeiras, Muricy Ramalho decidiu não mexer e manter a forte marcação. E a estratégia do treinador foi premiada aos 45 minutos. Em contra-ataque, Dagoberto girou o corpo na frente de Gustavo, abriu espaço e chutou no canto de Marcos para marcar o segundo. A torcida do Palmeiras ficou calada, e os torcedores do São Paulo cantaram "Festa no Chiqueiro".
PODER DE REAÇÃO
Desta vez, os jogadores do São Paulo não tiveram problemas nos vestiários do Palestra - no Paulistão, o clube sofreu com um gás misterioso. Assim, Muricy teve tranqüilidade para ajustar o posicionamento e montar um forte sistema defensivo no segundo tempo, que obrigou o Palmeiras a procurar as jogadas pelas laterais.
Luxemburgo tentou tudo o que foi possível para furar a marcação são-paulina. No entanto, o time só melhorou quando Denilson entrou na vaga de Sandro Silva. Foi o atacante que conseguiu criar a jogada que originou o primeiro gol alviverde, aos 33 minutos do segundo tempo, quando alguns torcedores já começavam a sair.
Denilson levou pela direita, passou por André Dias e cruzou. A bola passou por Rogério Ceni e caiu nos pés de Kléber, que quase em cima da linha desviou para o fundo das redes. O gol incendiou o jogo e transformou o Palestra Itália num verdadeiro caldeirão. O empate foi questão de tempo.
Dois minutos depois do gol de Kléber, o Palmeiras igualou o marcador. Em cobrança de falta de Leandro, Dagoberto, autor do segundo gol são-paulino, desviou e mandou a bola para a própria meta. O fraco toque na bola foi fundamental para tirar Rogério Ceni da jogada, que nada pôde fazer.
Com o empate, Palmeiras e São Paulo agora buscarão a vitória na próxima rodada. Na quinta-feira (23), o tricolor recebe no Morumbi o Vitória. Já o alviverde só joga pelo Nacional no sábado (25), contra o Fluminense, no Maracanã.
Kléber se esticou todo para tocar a bola para o fundo das redes e marcar o primeiro do Palmeiras
O Palmeiras, que só perdeu um jogo em 14 no Palestra Itália (para o Sport), era o segundo colocado na tabela, mas foi ultrapassado pelo Cruzeiro, que venceu o clássico contra o Atlético Mineiro. O tricolor, por sua vez, garantiu sua permanência no G-4, grupo que classifica os clubes para a Copa Libertadores em 2009.
As duas equipes entraram com muito mistério em campo, principalmente o Palmeiras, de Vanderlei Luxemburgo, que distribuiu escalações diferentes para tentar confundir Muricy Ramalho. O treinador alviverde não pôde contar com Martinez, machucado, e teve de colocar o zagueiro Maurício para atuar ao lado de Roque Júnior e Gustavo.
Entretanto, foi o São Paulo que abriu o placar logo no início. Jean foi lançado e entrou na área pela esquerda. O volante Léo Lima chegou estabanado para fazer a marcação e deu uma pancada no jogador. O árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho, que foi pressionado ao longo da semana pelos dirigentes dos dois clubes, marcou pênalti.
Dagoberto marcou o segundo gol do São Paulo e foi comemorar com a torcida no Palestra Itália
O experiente goleiro Rogério Ceni, que tem Marcos como uma de suas principais vítimas, não desperdiçou a oportunidade e abriu o marcador logo aos 6 minutos, ao chutar no canto esquerdo do palmeirense. A torcida tricolor, espremida no cantinho da arquibancada do Palestra Itália, explodiu em alegria.
O Palmeiras tentou dar a saída com rapidez, mas os atletas foram impedidos pelos são-paulinos. Na confusão, Diego Souza e Borges trocaram empurrões no grande círculo. Sálvio, afobado, decidiu expulsar os dois. Depois disso, o jogo ficou nervoso e muitos cartões foram distribuídos - só no primeiro tempo foram oito.
Por perder um criador, Luxemburgo decidiu tirar Maurício para colocar Evandro, recompondo o meio-campo. O alviverde ficou mais ofensivo e criou boas chances para empatar com Alex Mineiro. Na melhor delas, aos 37 minutos, o artilheiro cabeceou na trave de Rogério Ceni. A bola ainda quicou na linha e não entrou.
Apesar da pressão do Palmeiras, Muricy Ramalho decidiu não mexer e manter a forte marcação. E a estratégia do treinador foi premiada aos 45 minutos. Em contra-ataque, Dagoberto girou o corpo na frente de Gustavo, abriu espaço e chutou no canto de Marcos para marcar o segundo. A torcida do Palmeiras ficou calada, e os torcedores do São Paulo cantaram "Festa no Chiqueiro".
PODER DE REAÇÃO
Desta vez, os jogadores do São Paulo não tiveram problemas nos vestiários do Palestra - no Paulistão, o clube sofreu com um gás misterioso. Assim, Muricy teve tranqüilidade para ajustar o posicionamento e montar um forte sistema defensivo no segundo tempo, que obrigou o Palmeiras a procurar as jogadas pelas laterais.
Luxemburgo tentou tudo o que foi possível para furar a marcação são-paulina. No entanto, o time só melhorou quando Denilson entrou na vaga de Sandro Silva. Foi o atacante que conseguiu criar a jogada que originou o primeiro gol alviverde, aos 33 minutos do segundo tempo, quando alguns torcedores já começavam a sair.
Denilson levou pela direita, passou por André Dias e cruzou. A bola passou por Rogério Ceni e caiu nos pés de Kléber, que quase em cima da linha desviou para o fundo das redes. O gol incendiou o jogo e transformou o Palestra Itália num verdadeiro caldeirão. O empate foi questão de tempo.
Dois minutos depois do gol de Kléber, o Palmeiras igualou o marcador. Em cobrança de falta de Leandro, Dagoberto, autor do segundo gol são-paulino, desviou e mandou a bola para a própria meta. O fraco toque na bola foi fundamental para tirar Rogério Ceni da jogada, que nada pôde fazer.
Com o empate, Palmeiras e São Paulo agora buscarão a vitória na próxima rodada. Na quinta-feira (23), o tricolor recebe no Morumbi o Vitória. Já o alviverde só joga pelo Nacional no sábado (25), contra o Fluminense, no Maracanã.
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